top of page

​Últimas Notícias

Sara Cerdas está nomeada para o prémio Eurodeputada do Mandato (2019-2024). Esta distinção da The Parliament Magazine surge no âmbito do trabalho que a eurodeputada socialista tem vindo a desenvolver em prol dos cidadãos europeus, em áreas como a Saúde, o Ambiente, a Proteção Civil, entre outras. Sara Cerdas é a única portuguesa em oito nomeações para a categoria Eurodeputado do Mandato, dos The Parliament MEP Awards. O vencedor será anunciado no dia 20 de março, durante uma cerimónia oficial.


“É uma grande honra ser nomeada para os MEP Awards, mais concretamente para o prémio Eurodeputada do Mandato. Esta nomeação é um reconhecimento do trabalho desenvolvido nestes já quase cinco anos e demonstra que o meu compromisso e dedicação em representar os interesses dos cidadãos tem sido valorizado e reconhecido pelos meus colegas e pela comunidade em geral”, afirma Sara Cerdas, que venceu este prémio, na categoria Saúde, em 2020.


Médica na área de Saúde Pública e eurodeputada desde 2019, Sara Cerdas, de 34 anos, é membro da Comissão de Saúde Pública, Segurança Alimentar e Ambiente (ENVI), da Comissão de Transportes e Turismo (TRAN) e coordenadora do Grupo S&D da Subcomissão de Saúde Pública (SANT). Foi ainda Vice-Presidente da Comissão Especial de Combate ao Cancro (BECA) e coordenadora do Grupo S&D para a Comissão Especial sobre a Pandemia de COVID-19.


A deputada socialista trabalhou em vários relatórios importantes, dos quais se destaca o Relatório de Saúde Mental, onde pede um reforço do apoio financeiro direto para a Saúde Mental na União Europeia (UE), a criação de uma Estratégia Europeia para a Saúde Mental e do Ano Europeu da Saúde Mental; e o EU4Health Programme, o programa de Saúde da UE com um orçamento de 5,3 mil milhões de euros para o período 2021-2027. Atualmente está a negociar o regulamento que cria o Espaço Europeu de Dados de Saúde.


Foi ainda relatora do Mecanismo de Proteção Civil no Parlamento Europeu, que visa garantir os meios aéreos de combate a incêndios necessários a toda a União Europeia e países parceiros em situações de emergência; e relatora-sombra no regulamento que revê as normas de CO2 dos novos automóveis e carrinhas, com o objetivo de tornar o transporte rodoviário mais limpo.


Os MEP Awards são prémios atribuídos anualmente aos eurodeputados que se destacaram em diferentes áreas. O objetivo é reconhecer o trabalho dos membros do Parlamento Europeu e ao mesmo tempo comemorar as suas conquistas. As nomeações para os prémios são efetuadas por agentes, entidades e stakeholders nas mais diferentes áreas.


Estão ainda nomeadas as eurodeputadas Isabel Carvalhais (PS) e Lídia Pereira (PSD) para a categoria Youth Champion of the Mandate, ou seja, eurodeputados que mais contribuíram no mandato para promover as oportunidades dos jovens.


Para mais informações sobre os MEP Awards, consulte o site: www.mepawards.eu



A Eurodeputada Sara Cerdas destaca a necessidade de abordar as disparidades económicas, sociais e territoriais que persistem na União Europeia, à Presidência Belga do Conselho da União Europeia, que hoje apresentou o programa de atividades no Parlamento Europeu.

 


Reconhecendo que nem todas as regiões enfrentam os mesmos desafios, Cerdas enfatiza a importância de políticas adaptadas, especialmente para aquelas que são ultraperiféricas, distantes da placa continental e caracterizadas por especificidades únicas nos seus territórios, como é o caso da Madeira e dos Açores.

 

Sara Cerdas propôs uma medida inicial para fortalecer a coesão territorial: a criação de um programa específico para os transportes, semelhante ao existente Programa de Opções Específicas para o Afastamento e a Insularidade (POSEI). Este novo programa teria como objetivo melhorar a mobilidade, contribuindo assim para a redução das disparidades regionais.

 

"A criação de um programa semelhante ao POSEI específico para os transportes, com o objetivo de melhorar a mobilidade, seria uma primeira medida para assegurar a coesão territorial. Construir uma ponte de desenvolvimento inclusivo é fundamental para não deixar nenhuma região para trás", afirma Sara Cerdas.

 

A deputada salienta que a política de coesão desempenha um papel crucial como motor transformador para o desenvolvimento e convergência das regiões. Por este motivo, considera que a discussão aprofundada sobre o futuro desta política após 2027, bem como a revisão intercalar da Agenda Territorial 2030, discussões que a Presidência belga do Conselho da UE será responsável por iniciar, deverá explorar todo o potencial e oportunidades de desenvolvimento para todas as regiões, promovendo sua integração de forma inclusiva.

 

A Bélgica assumiu a presidência rotativa do Conselho da União Europeia (UE) no dia 1 de janeiro, após a Espanha, sob o lema “Proteger, fortalecer, antecipar”. Hoje, na sessão plenária de Estrasburgo, a Presidência Belga apresentou as prioridades do programa para os próximos seis meses.

Sara Cerdas é negociadora pelo S&D do regulamento que cria o Espaço Europeu de Dados de Saúde, hoje aprovado no Parlamento Europeu. O regulamento prevê o acesso aos dados de saúde em tempo real, a partir de qualquer Estado-Membro da União Europeia, e salvaguarda a confidencialidade do paciente.



“O Espaço Europeu de Dados de Saúde irá garantir a interoperabilidade dos registos de saúde electrónicos e o acompanhamento dos pacientes, independentemente do local onde se encontram. Por exemplo, no caso de um cidadão a residir no estrangeiro, ao chegar ao hospital em Portugal, os profissionais de saúde terão acesso ao seu registo de saúde eletrónico, permitindo uma resposta mais eficiente e adequada às suas necessidades.”


Sobre a privacidade dos dados, Sara Cerdas assegura que “naturalmente, a privacidade e segurança dos dados são prioridades, a nossa proposta garante que o cidadão esteja em pleno controlo sobre os seus dados e sobre quem tem acesso aos mesmos”. Os cidadãos poderão omitir informação, saber quem e quando acedeu ao seu registro, bem como ter o direito a recorrer judicialmente e a apresentar queixa às autoridades, se necessário, pelo uso não consentido da informação.


No debate em plenário a eurodeputada, médica em saúde pública, defendeu que o regulamento “é um passo na direção a uma União Europeia para a Saúde onde a colaboração transcende fronteiras, a inovação é impulsionada e onde cada cidadão pode acreditar no acesso universal aos cuidados de saúde.”


Com este regulamento a União Europeia pretende criar sistemas de saúde mais robustos, melhorar a qualidade dos cuidados, assim como desbloquear novas descobertas de pesquisa, ao nível da investigação e inovação, que visam a melhoria na elaboração de políticas em saúde pública.


Leia aqui o artigo de opinião no Diário de Noticias.

bottom of page