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O Roteiro Geração Madeira, iniciativa da deputada ao Parlamento Europeu Sara Cerdas, decorreu esta sexta-feira, na Calheta, sob o tema “Comunicar a Europa”. Este teve como palco a Rádio Calheta e consistiu num debate entre Sara Cerdas, eurodeputada do PS, Miguel Guarda, diretor das rádios JM/FM, e Vasco Galhardo Simões, fundador do Movimento Eu Voto (plataforma apartidária que tem como objetivo diminuir a abstenção ao aproximar os jovens da política).

Para a eurodeputada Sara Cerdas, "numa região, como a Madeira, que muito deve à União Europeia, existem poucas referências ao projeto Europeu, como a ausência da bandeira da UE” e que as autoridades locais têm influência nesta falta de sentimento de pertença ao projeto Europeu. Exemplo disso, aponta, aquando das inaugurações e notícias do Governo Regional, é a falta de informação ou de importância reconhecida ao financiamento, muitas vezes a 85% do valor total, por parte da UE. “Há um interesse por parte do Governo Regional que essa informação não seja transmitida à população”.


“A União Europeia influencia 70% da legislação nacional. Ou seja, tem um peso enorme nas nossas vidas. As grandes obras são financiadas pela União Europeia (como por exemplo o alargamento do aeroporto), e poucas são as pessoas que sabem disso”, concluiu Sara Cerdas.


Para aumentar o sentimento de pertença à UE e diminuir a abstenção, Vasco Galhardo Simões considera que "é necessário diminuir o fosso geracional entre políticos e eleitores”, já que atualmente 19% de deputados são jovens e os jovens representam 50% da população da Europa. “Um político mais jovem, mais facilmente chegará a um eleitorado mais jovem, com um discurso mais informal". O convidado destacou ainda que “iniciativas deste género, como o Roteiro Geração Madeira, são importantes para dar a conhecer o que se faz na Europa".


Os oradores mostraram-se preocupados com as próximas eleições europeias, que deverão ocorrer dentro de pouco mais de um ano, fruto do crescimento da desinformação, como se observou durante a pandemia, e pela ascensão da extrema direita e dos movimentos anti-União Europeia.


O debate foi transmitido em direto nas redes sociais da Rádio Calheta e da eurodeputada Sara Cerdas. O Roteiro Geração Madeira é uma iniciativa de Sara Cerdas para ouvir e receber no terreno as preocupações e contributos da população madeirense, aprofundando um trabalho de proximidade, ao mesmo tempo que cria sinergias com as mais diversas instituições.


Sara Cerdas esteve hoje na Assembleia da República para uma audição na Subcomissão de Saúde Global. A Eurodeputada do PS foi convidada para a primeira reunião de trabalho desta Subcomissão para abordar a recente Estratégia da UE sobre Saúde Global.

Sara Cerdas considera "crucial" que os membros do Parlamento nacional e europeu se reúnam e troquem opiniões e sinergias para alcançar melhores resultados ao nível da saúde global.


“A saúde é uma prioridade em Portugal, e o país é uma referência brilhante de boas práticas em muitas áreas da saúde ao nível Europeu e Mundial. Portugal foi o país com o programa de vacinação mais bem implementado durante a pandemia e isso reflete a forma responsável das autoridades e dos profissionais de saúde para com os utentes. Comparativamente com outros países, a cobertura geográfica do nosso serviço nacional de saúde, a acessibilidade, a vacinação e a prevenção faz com que sejamos muitas vezes apontados como exemplo a seguir.”

Na sua opinião, uma contínua colaboração e partilha de conhecimentos e recursos, para enfrentar os desafios globais de saúde, como pandemias, acesso à saúde e a crescente carga das doenças não transmissíveis, em colaboração com o trabalho que está a desenvolver na nova Subcomissão de Saúde Pública do Parlamento Europeu, da qual é coordenadora pelo grupo político do PS (S&D), “resultará no reforço da nossa posição e na melhoria da saúde em geral para todos”.


A Subcomissão de Saúde Global constituída na Assembleia da República pretende fazer um levantamento geral das questões da saúde global, “ouvindo, trabalhando em proximidade e organizando eventos públicos”.

Após os apelos do Parlamento Europeu para o estabelecimento de derrogações que salvaguardam as Regiões Ultraperiféricas (RUP) na transição climática e energética, no âmbito do pacote legislativo “Fit for 55”, foi hoje aprovada a proposta relativa à revisão do Comércio Europeu de Licenças de Emissão (ETS) para os setores de aviação e marítimos e a qual prevê derrogações específicas para as RUP.


Sara Cerdas, que tem defendido estas derrogações no Parlamento, congratula-se com o acordo alcançado e explica que este trabalho surge na sequência da Comissão Europeia não ter salvaguardado de forma suficiente as RUP na proposta legislativa em causa, sobretudo para setores que são determinantes para assegurar a coesão territorial e social da União Europeia.


Realça que as derrogações previstas nas viagens de e para as Regiões Ultraperiféricas protegem estes territórios e as pessoas da subida dos preços, e garantem tempo necessário para a sua plena adaptação. “Conseguimos não onerar excessivamente as companhias e as empresas na transição climática, dando tempo para se adaptarem à necessária transição. Mais importante, a derrogação evita a subida de preços no preço final da passagem. Foi o acordo possível entre o Parlamento, o Conselho e a Comissão, que tinham posições diferentes, assim como divisões internas, sobre a abordagem a tomar quanto às RUP. O caminho ainda é longo, mas foram dados passos importantes para uma transição justa, que protege todas as regiões europeias de forma uniforme.”


Para o setor aéreo concordou-se numa derrogação para os voos entre as RUP e o seu respetivo Estado-Membro (exemplo: Funchal - Lisboa), assim como viagens entre RUP do mesmo Estado-Membro (exemplo: Funchal - Ponta Delgada) até 2030, bem como entre ilhas da mesma RUP (Funchal - Porto Santo) sem limitação temporal. No setor marítimo, o resultado foi semelhante: a derrogação aplica-se até 2030 entre viagens entre um porto de uma RUP e o seu Estado-Membro (exemplo: Funchal - Sines), entre portos de RUP do mesmo Estado-Membro (exemplo: Funchal - Ponta Delgada) e portos da mesma RUP (exemplo: Funchal - Porto Santo).

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