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Sara Cerdas esteve esta manhã na Escola Básica e Secundária Bispo D. Manuel Ferreira Cabral, em Santana, para debater com os estudantes a biodiversidade e o Pacto Ecológico Europeu, sobre como tornar a economia da União Europeia sustentável e como impulsionar este concelho enquanto destino verde.

A iniciativa sucedeu no âmbito da quarta Edição do Roteiro Geração Madeira, dedicada ao tema ‘Biodiversidade, Pacto Ecológico Europeu, Santana destino Verde’, e contou com a participação das Deputadas à ALRAM, Sílvia Silva e Tânia Freitas.


Segundo a eurodeputada, o formato desta edição do roteiro visou envolver a comunidade educativa na discussão ativa do que consiste o Pacto Ecológico Europeu, por considerar que o mesmo ainda “não ganhou grande expressividade na Madeira”.


“O Pacto Ecológico Europeu é uma iniciativa da União Europeia, em que o objetivo principal é tornar a Europa o primeiro continente neutro em emissões de carbono até 2050. Como tal, isto significa uma profunda transformação da nossa sociedade; traduz-se num desafio único, mas numa grande oportunidade. É dessa forma que a União Europeia está a lidar com esta situação, declaramos emergência climática, e o Pacto Ecológico Europeu visa fazer a transformação da União Europeia, dos nossos sistemas, da nossa industria, para uma industria mais limpa, saudável e sustentável do ponto de vista económico, social, cultural e ecológico.”


A socialista lamenta que esta temática “não esteja a ser alvo de sensibilização por parte do Governo Regional aqui na nossa região. Portanto, é algo que deveremos falar, deveremos sensibilizar, o que é e o que significa, que transformações iremos atravessar, e desde já deixar a conotação que não é apenas sensibilizar e falar acerca do Pacto Ecológico Europeu, mas também delinear uma ação, uma estratégia, para ter um plano que vá ao encontro daquelas que são as metas do Acordo de Paris e do Pacto Ecológico Europeu”. Sara Cerdas defende ainda que seja criado “um plano a nível regional para fazer face às alterações climáticas e alinharmo-nos com aquela que é a estratégia da União Europeia. Temos importantes fundos para esta transformação e que poderão ser captados pela nossa região de forma a fazer esta transição para uma sociedade mais sustentável”.


A iniciativa contou com uma dinâmica em que os alunos divididos por grupos tiveram de pensar e encontrar estratégias que respondam às propostas do Pacto Ecológico Europeu, em especial sobre como aplicá-las no concelho de Santana. As suas ideias foram depois apresentadas ao restante grupo, e focaram a importância de adaptar as infraestruturas do concelho, ao invés de construir novas, alinhar as práticas turísticas às sustentáveis, apostar na agricultura biológica e nos produtores locais, entre outros.


O Pacto Ecológico Europeu tem como objetivo tornar a Europa no primeiro continente com impacto neutro no clima até 2050, e consiste num pacote de medidas que deverá permitir às empresas e aos cidadãos europeus beneficiar de uma transição ecológica sustentável, justa e socialmente equitativa, apoiado por investimentos nas tecnologias verdes, soluções sustentáveis e novas empresas.

- Reuniões de Comissões Parlamentares: ENVI e TRAN, marcadas pelo debate com a Comissária da Saúde, Stella Kyriakides, acerca do plano “Farm to Fork” e o “Plano Europeu de Combate ao Cancro” e com Secretários de Estado do Turismo dos Estados-Membros e a Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas;

- Grupo de visitantes em Bruxelas, composto por órgãos de comunicação social madeirenses.


A prevenção do cancro e os fatores de risco modificáveis estiveram hoje em debate no Parlamento Europeu, num workshop promovido pelo Grupo de Trabalho em Saúde presidido por Sara Cerdas.


“Nesta sessão o Grupo de Trabalho em Saúde explorou os fatores de risco modificáveis no cancro e como estes podem ser prevenidos. O painel de especialistas presente, ao nível do cancro, trouxe-nos novas reflexões e permitiu uma troca de opiniões sobre a situação e os principais desafios, numa clara abertura do Parlamento à sociedade civil. Acima de tudo, o essencial é trazer para a Comissão de saúde do Parlamento Europeu a discussão sobre quais os fatores onde poderemos atuar para prevenir o maior número de casos de cancro e quais as estratégias que, enquanto deputados ao Parlamento Europeu, podemos legislar, sobre estas próprias matérias que são transversais, não apenas em relação à saúde, mas a muitos outros fatores de risco para sociedade”, afirmou Sara Cerdas que assume o compromisso de trazer à discussão as temáticas mais importantes em saúde.


A escolha do cancro como tema em debate pelo Grupo de Trabalho em Saúde sucedeu no seguimento da preparação do "Plano Europeu de Combate ao Cancro", que se encontra para consulta pública. Este primeiro workshop teve como objetivo contribuir para definir o plano e prioridades, identificar áreas fundamentais e explorar ações futuras.


O debate reuniu profissionais e instituições de saúde, investigadores e universidades, como Mike Morrissey, diretor da Organização Europeia do Cancro, e Joachim Schüz, chefe de seção para os assuntos de pesquisa no cancro da Organização Mundial de Saúde, entre outros convidados.


O "Plano Europeu de Combate ao Cancro", que será formalmente apresentado no final do ano e que é um compromisso da Comissão Europeia para esta legislatura, pretende apresentar uma estratégia de combate ao cancro e apoiar os Estados-Membros na melhoria do seu controlo e da prestação de cuidados. O cancro é a segunda causa de morte na União Europeia, apenas ultrapassada pelas doenças cardiovasculares, sendo que 30 a 50 por cento dos casos detetados podem ser prevenidos.


O Grupo de Trabalho em Saúde é uma estrutura associada à Comissão de Trabalho do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar (ENVI), que acompanha e debate as temáticas de saúde europeias. Sara Cerdas, como presidente deste grupo, é responsável por planear e coordenar o trabalho do grupo, bem como gerir toda a sua conduta e os temas em discussão.

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