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A terceira edição do Roteiro Geração Madeira, iniciativa de Sara Cerdas, decorreu hoje, na Ribeira Brava, com o tema “Investigação e Tecnologia”.

A eurodeputada, acompanhada pela deputada na ALRAM Olga Fernandes, visitou as instalações da Altice Labs e do Grupo ACIN, no sentido de recolher no terreno os contributos de empresários nesta área de atividade, perceber de que forma os fundos europeus estão a ajudar no desenvolvimento dos seus projetos e como, no âmbito do Horizonte Europa, naquele que será o próximo programa para estas temáticas, poderão estas empresas alavancar mais fundos europeus.


Em declarações à comunicação social, Sara Cerdas falou sobre o Brava Valley, o projeto que se iniciou em 2015, mas que considera estar “a demorar na sua execução”. O Brava Valley visava em tornar a Ribeira Brava na Silicon Valley da Madeira (e do País), disponibilizando um pacote fiscal atrativo às empresas tecnológicas que se fixassem no concelho.


A eurodeputada expôs que após a visita a estas empresas, leva consigo duas notas muito importantes: “primeiro, que é preciso haver uma grande comunicação entre todos os intervenientes nestas áreas. A União Europeia tem todas as possibilidades de ser número um na área da tecnologia e inovação, mas para isso precisamos de por todos os intervenientes a comunicar; em segundo lugar, que a capacitação de recursos humanos é fundamental. Estas são novas áreas e a grande ‘queixa’ que eu recolho, e também levo comigo para o Parlamento Europeu, é capacitação dos recursos humanos - ter quadros formados, de forma a dar resposta a estas áreas, uma área que está muito carente aqui na Madeira”.


Sara Cerdas também defendeu a criação de mais parcerias com instituições regionais, nacionais e internacionais, uma “interligação importante com as universidades e com as escolas”, que poderá ocorrer através de programas de formação, de estágio e incentivo ao emprego, que permitam atrair capital humano para a sua fixação na ilha. Neste sentido, afirma ainda que “A Madeira poderá ser um ponto de interesse a nível mundial, porque temos todos os recursos aqui existentes do ponto de vista de maturação e evolução tecnológica. Portanto, tendo bons quadros, podemos aqui ser um bom ponto para o resto do mundo, não apenas para a União Europeia”.


O novo programa Horizonte Europa, proposto pela Comissão Europeia, dispõe de um orçamento total de 100 mil milhões de euros para o período 2021-2027, o que representa um aumento de 50% em relação ao programa Horizonte 2020. Atualmente, este programa, que integra Quadro financeiro plurianual, encontra-se em debate e em negociação no Parlamento Europeu. Sara Cerdas acredita que o próximo programa será ainda mais ambicioso e que “irá dar resposta a estas questões e que, esperemos, facilitará esta formação de novos quadros nesta área tecnológica, tão importante para o desenvolvimento da nossa sociedade”.

A terceira edição do Roteiro Geração Madeira, iniciativa da deputada ao Parlamento Europeu Sara Cerdas, decorre esta sexta, na Ribeira Brava, com o tema “Investigação e Tecnologia”.


Atualmente, no Parlamento Europeu, encontra-se em debate e em negociação o orçamento da União Europeia para 2021‑2027, o Quadro financeiro plurianual. Neste orçamento, serão fixados os limites para a despesa no geral e para os diferentes domínios de atividade, no qual se integra o Horizonte Europa, o próximo programa de investigação e inovação da UE.


A eurodeputada pretende recolher no terreno os contributos dos empresários nesta área de atividade. Neste sentido, a sua agenda prevê uma visita às instalações da Altice Labs e do Grupo ACIN, empresas empreendedoras, que beneficiaram do apoio de fundos europeus, e que são casos de sucesso através da inovação, contribuindo para dinamizar a economia e criar postos de trabalho na Região.


Sara Cerdas esteve no Peru, em Missão de Observação eleitoral, no seguimento das eleições legislativas que decorreram no domingo (26) no país.

Os peruanos elegeram 130 novos deputados, que terão um mandato de apenas 16 meses, dado que em 2021 haverá eleições para o Governo e para o Congresso. Esta foi uma eleição extraordinária, após ser solicitada a dissolução do Parlamento para que fossem realizadas novas eleições. Martín Vizcarra é, desde março de 2018, o Presidente da República do Peru, tendo assumido a presidência após a renuncia do anterior presidente que havia ganho as eleições em 2016, Pedro Pablo Kuczynski, devido a polémicas de fraude fiscal e corrupção.


Quase 25 milhões de peruanos estavam registados para votar, uma obrigação no país. “Dos 18 aos 70 anos, o voto é obrigatório. No caso de incumprimento, é necessário pagar multa, e se não o fizeram ficam impedidos de resolver qualquer situação administrativa nos serviços públicos, como por exemplo renovar o seu passaporte”, refere Sara Cerdas.


O Peru dispõe de um sistema de voto preferencial, onde os eleitores votam/classificam uma lista de candidatos por ordem de preferência. Este sistema leva em consideração não apenas a primeira escolha do eleitor, mas também a segunda, possibilitando que nem sempre o candidato mais vezes em primeiro lugar seja o vencedor.


A eurodeputada socialista mostrou-se surpresa com a recetividade e evolução positiva do voto eletrónico neste país. “O voto eletrónico, em cerca de 7% das mesas de voto, já é uma realidade. Cada mesa é composta por 300 eleitores que, através do seu cartão de identificação, realizam o seu voto de forma eletrónica. É emitido um recibo que deverá ser inserido na urna, garantindo que todas as mesas têm um comprovativo físico e tornando difícil ‘hackear’ o sistema informático. Qualquer vigilante pode ainda solicitar a contagem de votos eletrónicos e pedir para abrir a urna”.


Antes das eleições, a comitiva de eurodeputados em missão, composta por elementos de diferentes grupos políticos no Parlamento Europeu, esteve reunida com o Presidente do Peru e embaixadores dos países da União Europeia, onde foi transmitido o panorama geral das eleições. Posteriormente, realizaram-se outras reuniões bilaterais: com os magistrados, responsáveis pela lei eleitoral; com a Comissão de Eleições do país, onde explicaram o funcionamento do voto eletrónico, entre outros assuntos importantes; e com os líderes dos diferentes partidos políticos.


Esta missão, organizada pelo Parlamento Europeu, tem como objetivo realizar uma avaliação completa dos processos eleitorais de acordo com as normas internacionais, no sentido de aumentar a confiança nos processos eleitorais e democráticos, bem como impedir a fraude eleitoral, prevenir ou resolver conflitos, reforçando o respeito pelas liberdades fundamentais e pelos direitos políticos.

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