Sara Cerdas, deputada ao Parlamento Europeu, tornou-se militante do Partido Socialista em novembro.

A eurodeputada até então e eleita como independente, afirma que esta decisão, apesar de apenas ter sido efetivada agora, já tinha sido ponderada durante o percurso da sua campanha. “É o partido com o qual me identifico ideologicamente. É uma grande honra ser militante e pertencer à família socialista. Desde o início, desde a altura do convite, sempre fui bem-recebida dentro do partido, apesar da maioria das pessoas não me conhecerem. Visto a camisola do PS Madeira, e agora é apenas a execução desse trajeto com uma militância que ocorre após os vários atos eleitorais e após ‘a poeira assentar’; a minha intenção não era criar burburinho, motivo pelo qual só agora me tornei militante.”
No que respeita à participação e presença na Região, Sara Cerdas pretende contribuir, de forma constante e contínua, dentro do PS. “Por ser eleita pelo PS, uma participação ativa torna-se ainda mais relevante, pois sou voz do PS Madeira no Parlamento Europeu. Como militante, consigo participar diretamente nos processos de decisão do Partido Socialista.”
Sobre a visão socialista para a Madeira e os próximos passos, Sara Cerdas salienta que “o PS Madeira tem um plano, uma estratégia e uma visão para a nossa região, não só a nível do desenvolvimento regional, mas também nas relações institucionais, quer com a República, quer com as instituições Europeias. Este é um trabalho que também posso contribuir com a minha ação no Parlamento Europeu, no sentido de garantir uma maior e melhor articulação com as estruturais regionais e nacionais. Acredito que poderei colaborar para um partido mais coeso, que continue com esta perspetiva de fazer política pela positiva”.
Para Sara Cerdas, os últimos três atos eleitorais demonstraram que os “madeirenses e porto-santenses deram o seu voto de confiança ao Partido Socialista, cabe agora a cada um de nós, deputados eleitos nos diferentes parlamentos, trabalharmos articuladamente para demonstrar que merecemos a confiança dos nossos eleitores. É preciso continuar este projeto ambicioso, a pensar nas pessoas, com um compromisso que assenta na proximidade entre os decisores e as pessoas que são representadas”.