Sara Cerdas insta Presidência Francesa a avançar com Agenda Europeia para o Turismo 2030-2050 e que integre as especificidades das Regiões Ultraperiféricas.
Sara Cerdas questionou a Presidência Francesa do Conselho da UE e a Comissão Europeia sobre a consolidação da Agenda Europeia para o Turismo 2030/2050, cujo primeiro esboço estaria previsto para o final de 2021. Para a eurodeputada do PS, é necessário alinhar as estratégias europeias, com vista à transição verde e digital, ao setor do turismo, para não repetirmos os erros do passado. “O turismo envolve muitos setores, por isso precisamos de uma visão holística e de uma Agenda Europeia para o Turismo 2030-2050 preparada a médio e longo prazo, retirando as lições aprendidas pela pandemia COVID-19.”

“A Presidência Francesa, nos próximos 6 meses, em colaboração com a Comissão Europeia e os Estados-Membros, deve impulsionar a consolidação desta Agenda. Não podemos deixar cair no esquecimento esta oportunidade para definir boas práticas e melhorar a cooperação entre os Estados-Membros, para melhorar a preparação e resposta a futuras ameaças sanitárias, através da harmonização das medidas e, em simultâneo, tirar proveito da ambição de tornar o setor mais sustentável, adaptado à transição verde.”
Sara Cerdas destaca que foi a Presidência Portuguesa do Conselho da UE quem incentivou os primeiros passos desta Agenda, emitindo inclusive recomendações em maio de 2021 que instaram a Comissão Europeia a apresentar o primeiro esboço. Recorda ainda que “as Regiões Ultraperiféricas, perante a sua dependência em termos económicos do setor do turismo, devem ser integradas nesta visão e nas prioridades de ação” da Agenda.
O programa de atividades da Presidência Francesa do Conselho da UE, sob o mote “Recuperação, Força, e Sentimento de Pertença”, foi hoje apresentado na sessão plenária do Parlamento Europeu pelo Presidente Emmanuel Macron. No que diz respeito ao setor do turismo no programa de atividades, a Presidência Francesa salienta a recuperação e o reforço da sua resiliência a futuras crises. Assume, adicionalmente, como um objetivo, a defesa das regiões ultraperiféricas e do artigo 349.º do Tratado de Funcionamento da União Europeia (TFUE), que permite adaptar as normas europeias a estas regiões e assegurar que as suas caraterísticas e constrangimentos, bem como todo o seu potencial, são respeitados.