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Sara Cerdas quer financiamento específico para as RUP no âmbito da transição ecológica

Por ocasião do Fórum das Regiões Ultraperiféricas, Sara Cerdas defendeu que a Comissão Europeia deve dar uma “especial atenção ao papel das regiões ultraperiféricas no âmbito do Pacto Ecológico Europeu”, tendo em consideração as suas especificidades, vulnerabilidades e potencialidades. Para responder aos desafios, a eurodeputada considera que será essencial “desbloquear fundos e programas específicos para as RUP”.


Sara Cerdas interveio no painel sobre o desenvolvimento de estratégias climáticas e a proteção da biodiversidade nas RUPs, onde ressaltou a importância da transição energética e a proteção do ambiente como oportunidades para a criação de emprego e como prioritários na recuperação económica pós-COVID-19.

A pandemia demonstrou a necessidade de proteger e restaurar a natureza e a biodiversidade, assim como destacou o papel destas dimensões para a recuperação económica. Sara Cerdas considera que ao “iniciar a recuperação, é essencial que não recuemos. O Pacto Ecológico Europeu é aquilo que nos guia para a nossa recuperação, que irá garantir que a economia sirva as pessoas e a sociedade, e que devolva à natureza mais do que aquilo que retira”.

“Importa lembrar que o Pacto Ecológico e a estratégia para a biodiversidade preveem igualmente a criação de novos postos de trabalho, portanto isto irá significar mais empregos locais, diretos e indiretos, que trarão valor aditivo às comunidades locais”, afirmou.

Para atingir estes objetivos, no sentido de restaurar a biodiversidade e apostar na transição para uma economia limpa e circular, a eurodeputada alerta que será necessário “reunir esforços sustentados e coordenados entre todas as esferas políticas para fazer esta real preservação da biodiversidade”, assim como aplicar medidas em todos os setores da nossa economia.

A Comissão deverá ainda contribuir com mais orientação e controlo para a “implementação dos compromissos de biodiversidade acordados a nível nacional, europeu e internacional, com a envolvência do poder local no processo de tomada de decisão”, nomeadamente com o mapeamento de “obrigações e compromissos” e “estabelecer um roteiro para a orientação e implementação da estratégia para a biodiversidade”, apontou a eurodeputada.

Segundo a Estratégia de Biodiversidade da UE para 2030, apresentada pela Comissão Europeia, espera-se que as necessidades de biodiversidade possam gerar até 500 mil postos de trabalho, exigindo um esforço local, europeu e mundial para atingir estas metas.

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