Sara Cerdas está empenhada em garantir que não existem cortes na política de coesão, em particular nas Regiões Ultraperiféricas, tendo em conta o papel vital que estes fundos têm para a redução das iniquidades económicas, sociais, no emprego e na acessibilidade a oportunidades, e territoriais, no âmbito do próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP).

Esta semana, durante a sessão plenária no Parlamento Europeu, a eurodeputada socialista reiterou que “o Quadro Financeiro Plurianual (QFP), que irá vigorar entre 2021 e 2027, deverá ter em atenção as políticas de desenvolvimento regional, salvaguardando os princípios defendidos pela Política de Coesão e tendo em atenção, de igual forma, a regime de exceção previsto para a defesa dos interesses das Regiões Ultraperiféricas, que desempenham um papel fundamental na União Europeia”.
A sessão plenária no Parlamento Europeu foi focada no debate e votação sobre o plano de contingência para o QFP. Face aos atrasos constantes na apresentação da proposta por parte da Comissão Europeia, Sara Cerdas considera “fundamental” a aplicação deste plano de contingência “para o caso de não se chegar a um acordo para a entrada em vigor do novo QFP a 1 de janeiro de 2021”.
“O novo plano de contingência é uma resposta do Parlamento Europeu para transmitir segurança aos cidadãos europeus, mas é também um mecanismo para dar resposta imediata às consequências sociais e económicas provocadas pelo surto de COVID-19. Este plano provisório revela-se um instrumento essencial que vem também contribuir para a recuperação económica dos Estados Membros e das suas regiões”, refere.
A Comissão Europeia anunciou que irá apresentar brevemente a proposta revista do Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027, acompanhada de um instrumento de recuperação para fazer face às consequências da crise provocadas pelo COVID-19. O plano de contingência será votado esta sexta feira no Parlamento Europeu.