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“UE deve envidar esforços para inverter as tendências de despovoamento” afirma Sara Cerdas

Esta semana o Parlamento Europeu debateu como poderá inverter as tendências demográficas nas regiões da União Europeia utilizando os instrumentos da política de coesão. Sara Cerdas considera que as atuais tendências demográficas que se observam na União Europeia constituem um problema a diferentes níveis e que é urgente envidar esforços para inverter e criar condições para combater este fenómeno. “Tendo em vista a fixação das populações em regiões de baixa densidade populacional, é preciso desenvolver soluções que promovam a atração e retenção das populações, em especial dos jovens. Precisamos de uma estratégia adequada para o desenvolvimento destas regiões, que proporcionem oportunidades, boas acessibilidades, acesso a serviços, empregabilidade, oferta formativa e educacional”.

A eurodeputada do PS aponta que as autoridades regionais devem poder utilizar recursos, nomeadamente os instrumentos da política de coesão, para melhorar os serviços e infraestruturas, a fim de incentivar o emp


reendedorismo e atrair trabalhadores jovens e qualificados. “A política de coesão é fundamental para alavancar projetos ao nível local e regional, aliados aos objetivos climáticos e digitais da União, que tenham como fim garantir oportunidades iguais em todas as regiões da União”, refere. O problema do despovoamento “deve ser visto de forma global, mas as ações deverão ser implementadas ao nível local, com especial atenção para as áreas em que o clima é mais adverso e em que o acesso aos serviços é limitado ou inexistente, sem esquecer as especificidades dos territórios de baixa densidade populacional, assim como as Regiões Ultraperiféricas. Estas últimas sofrem duplamente com este fenómeno, quer seja com fluxos de migração internos, quer seja para com a placa continental.” O relatório apresentado apela à Comissão Europeia e aos Estados-membros para um “Acordo sobre a Demografia” e salienta que a UE já está a canalizar fundos para melhorar os serviços de saúde, educação, ligação à Internet e ajudar os setores mais afetados pela crise de saúde pública.


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