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Madeira salvaguardada no Parlamento Europeu com derrogação para as águas residuais urbanas

Os eurodeputados aprovaram hoje, em Estrasburgo, a diretiva de Tratamento de Águas Residuais Urbanas, na qual constava uma emenda para derrogar as Regiões Ultraperiféricas, devido às suas condições topográficas, do tratamento secundário.

“O regulamento tal como estava não tinha adequadamente em conta a diversidade geográfica dos Estados-Membros, em específico das regiões ultraperifericas e do caso concreto da Madeira. Considerando que o pedido desta derrogação era sustentado por evidência científica e não retirava qualquer responsabilidade ambiental, os eurodeputados, em especial os das Regiões Ultraperiféricas, uniram esforços para garantir que a emenda fosse aprovada. Alguns relatores do regulamento queriam ser mais ambiciosos e, infelizmente, mostraram-se inflexíveis às excepções, pelo foi necessário um grande esforço e pressão da nossa parte”, explica Sara Cerdas.


A eurodeputada do PS salienta que esta foi uma vitória para a Madeira e que o Parlamento assumiu o compromisso de respeitar o Artigo 349º do Tratado, tendo em conta os constrangimentos que estas regiões “que tanto acrescentam ao projeto Europeu” enfrentam, em especial a Madeira.

A derrogação solicitada era baseada numa análise de impacto para o caso da Ilha da Madeira, na qual afirmava que a adopção do tratamento secundário como alternativa ao tratamento primário não traria nenhum ganho ambiental e teria, pelo contrário, efeitos económicos e ambientais negativos.

A revisão da Diretiva de Tratamento de Águas Residuais Urbanas, que remontava a 1991, pretende dar resposta à crescente poluição que ocorre devido a águas pluviais, a nutrientes, produtos farmacêuticos, cosméticos e micropoluentes, que prejudicam a saúde humana e animal, bem como o nosso meio ambiente.

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