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Sara Cerdas considera Lei do Clima oportunidade para projetos-piloto na Madeira e Açores

O Parlamento Europeu aprovou hoje a Lei Europeia do Clima que visa alcançar a neutralidade climática até 2050, cumprindo o compromisso político do Pacto Ecológico Europeu. Sara Cerdas interveio no debate que antecedeu a votação para chamar atenção às especificidades das regiões mais remotas da UE, como é o caso das Regiões Ultraperiféricas.

No seu discurso em plenário a eurodeputada apontou que as regiões mais remotas e ultraperiféricas, como a Madeira e os Açores, devido às suas condições geográficas e demográficas, “têm dificuldades acrescidas” e que “estas mesmas características podem e devem ser usadas para tornar estas regiões como polos para projetos-piloto que irão alavancar a transição e ajudar a cumprir os objetivos delineados”.


O novo instrumento legislativo aprovado permitirá atingir os ambiciosos objetivos climáticos e transformará a Europa no primeiro continente neutro em emissões de carbono em 2050. Sara Cerdas apelou a uma maior ação, apontando que “não podemos explorar o planeta da forma como temos feito até agora, e quem pensar o contrário está muito enganado”.


“Hoje respondemos às reivindicações dos jovens, que são o nosso futuro, mas também a todos os cidadãos, pois estaremos a criar ambientes mais saudáveis e mais sustentáveis. Estão bem definidos os impactos que as alterações climáticas têm para a nossa saúde e bem estar, assim como as soluções para os mitigar. A evidência científica tem de apoiar a decisão política, de forma a estabelecermos metas realistas e mensuráveis.”


A Lei Europeia do Clima, já acordada informalmente com os Estados-membros em abril, um marco alcançado pela Presidência Portuguesa do Conselho da UE, aumenta a meta de redução de emissões da UE para 2030 de 40% para pelo menos 55%. Com a contribuição de novos sumidouros de carbono, esta redução pode subir para 57%. Adicionalmente, a lei tem em consideração a segurança jurídica e a previsibilidade para os cidadãos e empresas da UE planearem esta transição, bem como prevê a criação de um novo órgão científico independente para supervisionar este progresso.

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