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Sara Cerdas foi indicada como a mais influente no Parlamento Europeu em matéria de políticas de saúde, pela BCW Brussels e VoteWatch Europe.

Para a eurodeputada do PS, que no ano passado já tinha alcançado o segundo lugar nesta avaliação, “é uma grande honra obter esta distinção, determinada através de métricas trabalhadas por entidades independentes reconhecidas nas instituições europeias. É o reflexo de muito trabalho, uma combinação que advém do empenho em trazer mais evidência técnica ao processo legislativo, nomeadamente nos relatórios na área da saúde em que tenho trabalhado, e do trabalho político que eu e a minha equipa temos realizado. Espelha também o nosso compromisso e empenho nesta missão que é representar da melhor forma possível os portugueses no Parlamento Europeu.”


Médica de formação, aponta que a nomeação “dá bons indicadores” do seu trabalho, com especial foco para o apelo feito para a construção de uma União Europeia para a Saúde, a que a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, respondeu no seu discurso sobre o Estado da União, definindo-a como uma meta da União Europeia. Como perspetivas para o futuro avança que “estamos agora com processos legislativos importantes a decorrer e que vão materializar-se em melhor saúde e mais bem-estar para todos os cidadãos europeus.”


Ainda com meio mandato pela frente, a eurodeputada tem trabalhado diretamente em importantes relatórios no Parlamento Europeu, nomeadamente o Programa de Saúde Europeu - EU4Health e, mais recentemente, o relatório sobre ameaças transfronteiriças graves para a saúde, que visa a construção da HERA, uma nova autoridade europeia para lidar com futuras ameaças em saúde.


O segundo lugar do ranking é ocupado por Peter Liese, coordenador do grupo político EPP da Comissão de Saúde Pública, Segurança Alimentar e Ambiente (ENVI), que cumpre o seu sexto mandato. Véronique Trillet-Lenoi, do grupo político Renew, por sua vez, lidera a influência social na área de saúde.

Sara Cerdas defendeu, esta terça-feira em sessão plenária no Parlamento Europeu, que o direito a um ambiente saudável deve ser consagrado na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.


No debate em Estrasburgo, a eurodeputada sustentou que a UE deve fazer mais neste âmbito, incluindo para reconhecer “a ligação do ambiente à saúde humana e animal”, de acordo com a perspetiva de Uma Só Saúde que deve ser refletida “de forma transversal nas políticas europeias”.


“É inegável a influência do ambiente na nossa saúde, seja através dos determinantes ambientais locais, como a qualidade do ar e da água, ou a exposição a agentes nocivos, seja devido às alterações climáticas e catástrofes naturais, que afetam em particular as comunidades em territórios mais vulneráveis, como as regiões ultraperiféricas. Apenas através da proteção holística da nossa saúde e do nosso ambiente é que conseguiremos assegurar a sobrevivência do nosso planeta e da nossa biodiversidade.”


O direito a um ambiente saudável foi reconhecido recentemente pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, o que representa uma grande conquista a nível internacional. Apesar da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, no seu artigo 37.º, estabelecer os deveres das autoridades públicas em termos de integração do ambiente na formulação e implementação de políticas, esta não consagra qualquer direito individual à proteção ambiental ou a um ambiente saudável. Os parlamentares consideram que o direito a um ambiente saudável deve ser reconhecido na Carta e que a União deve inclusive assumir a liderança no seu reconhecimento a nível internacional.



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