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Sara Cerdas saúda a aprovação das propostas de alteração que submeteu na nova Estratégia “Do Prado ao Prato”, que têm como objetivo salvaguardar no plano europeu os desafios específicos que as regiões ultraperiféricas (RUP) enfrentam em termos de biodiversidade, produção agrícola e abastecimento de produtos alimentares e matérias-primas.

A Estratégia “Do Prado ao Prato”, hoje aprovada mutuamente entre a Comissão de Saúde Pública, Segurança Alimentar e Ambiente (ENVI) e a Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (AGRI) do Parlamento Europeu, e que agora passará à votação final em plenário, conta com vários contributos da eurodeputada do PS e da delegação socialista portuguesa.


Sara Cerdas aponta a importância deste relatório no panorama regional e nacional, uma vez que esta estratégia estará estreitamente interligada, a nível dos seus objetivos, com a futura Política Agrícola Comum (PAC). “O foco, tal como tem sido desde o momento em que assumi o compromisso de representar os cidadãos no Parlamento Europeu, é defender e salvaguardar as especificidades de Portugal e das nossas ilhas, neste caso em específico o futuro da nossa agricultura, nas iniciativas e propostas legislativas que são desenvolvidas a nível europeu.”


A eurodeputada louva o nível de ambição do relatório no que diz respeito ao reconhecimento do papel que o sistema alimentar sustentável desempenha na transição ambiental. “Cerca de um terço das emissões mundiais de gases com efeito de estufa provêm dos sistemas alimentares, o que significa que ainda existe muito a fazer para reduzir a pegada ambiental e para adequar este setor às metas europeias. Porém, nesse processo, é necessário garantir formação e financiamento para uma transição justa, financiamento esse que tenha em consideração as especificidades de cada região e de cada setor, sem deixar ninguém para trás.”


A Estratégia “Do Prado ao Prato” está no cerne do Pacto Ecológico Europeu e pretende tornar os sistemas alimentares da União Europeia mais justos, saudáveis ​​e amigos do ambiente.

O Parlamento Europeu está a debater o “Fit for 55” - o pacote legislativo que visa cumprir a meta da União Europeia de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 55% até 2030, em comparação com os níveis de 1990. As propostas legislativas afetarão vários setores, em especial os transportes.


Hoje, na Comissão de Transportes e Turismo (TRAN), Sara Cerdas questionou a Comissão Europeia, representada pela Diretora-Geral Adjunta da DG MOVE, Maja Bakran, sobre como vai assegurar acessibilidade aos meios de transporte sustentáveis, garantindo ao mesmo tempo que ninguém seja deixado para trás nesta transição verde, e como neste novo pacote legislativo pretende refletir as necessidades específicas das regiões ultraperiféricas, de forma a assegurar uma maior coesão territorial.


A eurodeputada está relutante em relação à proposta apresentada pela Comissão Europeia de incluir o transporte rodoviário no Comércio Europeu de Emissões de Carbono (ETS), considerando que a medida em questão deve continuar a garantir a acessibilidade a meios de transporte sustentáveis sem prejudicar o consumidor final, uma vez que a inclusão dos transportes no ETS poderá envolver, numa primeira fase até que a indústria possa estar totalmente descarbonizada, custos adicionais ao setor.


“Nós sabemos que os transportes têm sido cruciais no nosso dia-a-dia e têm permitido concretizar um espaço de livre circulação. No entanto, também sabemos que é um setor altamente poluidor e temos assistido a uma tendência de aumento de emissões ao longo dos últimos anos”, apontou Sara Cerdas na sua intervenção.


Para garantir que a transição, que será despoletada pelo pacote “Fit for 55”, e assegurar a necessária redução de 90% das emissões até 2050, Sara Cerdas chamou atenção para “a revisão das normas de desempenho de CO2 em automóveis, junto com a revisão da Diretiva sobre infraestruturas para combustíveis alternativos, que serão muito importantes para este processo, e assegurarão que a indústria acompanha o compromisso da UE para atingirmos a neutralidade em 2050”.

Sara Cerdas enviou à Comissão Europeia uma questão sobre qual a estratégia na União Europeia para garantir um envelhecimento digno com suporte social equitativo e acesso aos serviços de saúde adequados, em especial nas zonas rurais e mais remotas da UE, como as Regiões Ultraperiféricas, onde se verifica maior isolamento e menor acesso à informação.

A questão surge no seguimento do último Roteiro Geração Madeira no Porto Moniz, focado no envelhecimento ativo e saudável, onde ficaram patentes as necessidades dos mais idosos e os benefícios das medidas implementadas pela Câmara Municipal do Porto Moniz neste âmbito, através do Gabinete de Apoio ao Idoso.

A eurodeputada do PS questiona ainda a Comissão sobre a possibilidade de implementar projetos piloto, com vista à promoção da atividade física, ao apoio nas tarefas diárias dos idosos e a implementação de políticas de proximidade.

“Considerando os recentes compromissos assumidos para reforçar o Pilar Social Europeu e com vista atingir os objetivos definidos na Cimeira Social do Porto até 2030, nomeadamente a implementação do plano de ação e as suas 20 diretrizes, a Comissão Europeia deve apresentar uma estratégia que vá ao encontro das mudanças demográficas na Europa e que implicam que o envelhecimento ativo seja um foco político.”

“Perante o que constatamos no Porto Moniz ao nível de políticas de envelhecimento ativo e saudável, durante o Roteiro Geração Madeira, ficou evidente o potencial e como a Madeira podia servir de local privilegiado para projectos pilotos. Aquilo que se faz bem é para continuar e deve ser replicado na Europa. O Gabinete de Apoio ao Idoso do Porto Moniz é um projecto bem montado, com aplicação prática no terreno e fruto de um estudo de caracterização das necessidades da população, que recolhe bons resultados há vários anos e que pode servir como projecto piloto para aferir a sua eficácia ao nível europeu. Precisamos de potenciar esta marca social na Europa, que visa o bem estar dos nossos cidadãos a longo termo.”

O Roteiro Geração Madeira é uma iniciativa do gabinete da eurodeputada Sara Cerdas que visa aprofundar um trabalho de proximidade, identificar dificuldades no terreno e levá-las às instâncias europeias e decisores políticos a todos os níveis, com vista a contribuir para a tomada de decisão política.

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