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Sara Cerdas inquiriu hoje a Comissão Europeia sobre a estratégia para aumentar a confiança dos cidadãos europeus na vacina contra a COVID-19 e assim combater a desinformação.

Sobre a hesitação em vacinar por parte dos cidadãos, a eurodeputada considera que ao mesmo tempo que  atravessamos uma segunda onda de casos COVID-19, vivemos uma segunda onda de desinformação. “Os números não estão a nosso favor, estamos a lidar com a fadiga em relação às medidas, e ainda temos um número alto de europeus que não querem ser vacinados. A Comissão Europeia deve trabalhar em conjunto com os Estados-Membros para contrariar esta tendência”, apelou e solicitou mais informações quanto à estratégia vacinal.


A deputada ao Parlamento Europeu tentou ainda compreender qual será o papel da Comissão Europeia para ajudar os Estados-Membros a prepararem-se para a distribuição da vacina e alertou para a importância na partilha de informações, questionando se a Comissão irá recolher informação sobre a forma como os Estados-Membros vão ser organizados e se irá partilhar esta informação com as partes interessadas, para que consigam preparar-se com a devida antecedência e de forma coordenada.

Sara Cerdas admite que a transparência de informação nesta matéria poderá contribuir para otimizar e preparar a sua distribuição, acelerando assim a chegada da tão esperada vacina ao mercado e aos cidadãos.


Sandra Gallina, Diretora-Geral da DG Santé, prevê o mês de abril como possível data para iniciar a distribuição de um elevado número de doses de vacinas. Sobre a estratégia de distribuição que cada Estado-Membro irá adotar, recai sobre a percentagem de imunidade pretendida por estes, sendo que a prioridade da Comissão neste momento é assegurar que a vacina é segura.

As questões decorreram no seguimento de uma troca de pontos de vista com a Comissão Europeia, na Comissão de Saúde Pública, Segurança Alimentar e Ambiente (ENVI), onde o debate focou a vacina contra a COVID-19.

Sara Cerdas defende que o Plano Europeu de Combate ao Cancro deve ter em consideração as iniquidades em saúde, em especial, deve garantir a igualdade no acesso aos cuidados e tratamentos em doentes que se encontram nas Regiões Ultraperiféricas e em regiões mais distantes dos locais onde são prestados estes cuidados.


“O acesso aos cuidados de saúde depende da disponibilidade e da oferta de cuidados. Como sabemos, por vezes as regiões ultraperiféricas, como a Madeira e os Açores, e outras regiões remotas, não têm a mesma acessibilidade aos cuidados de saúde. É necessário que o Plano Europeu de Combate ao Cancro, que estamos agora a definir, tenha em conta as especificidades destas regiões, e que reduza as barreiras no acesso, não apenas aos tratamentos, mas também aos diagnósticos precoces”. 


Foi durante uma audição com a  Comissária Europeia com a pasta da Saúde, Stella Kyriakides, na Comissão Especial de Combate ao Cancro, que a eurodeputada questionou como irá este plano responder a um dos objetivos definidos no programa de saúde europeu, o EU4Health, que consiste na redução das desigualdades em saúde e melhoria do acesso a todos os cidadãos europeus. 


Sara Cerdas, vice-presidente desta Comissão, questionou ainda qual é a estratégia da Comissão para envolver os Estados-Membros na construção deste plano. “Tendo em conta que os cuidados de saúde são da competência dos Estados-Membros, e necessitamos destes para a plena implementação deste plano, como será o mesmo adaptado à realidade de cada Estado-Membro tendo em conta as diferentes necessidades em saúde?”, questionou.


Após várias discussões e consulta pública, o Plano Europeu de Combate ao Cancro será lançado no final deste ano, e assenta em quatro pilares: prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e cuidados de acompanhamento. A eurodeputada salienta que “estamos todos focados em trabalhar para que este plano seja um sucesso”.

Sara Cerdas questionou hoje a Comissão Europeia quanto aos auxílios para regiões ultraperiféricas, no âmbito do Pacto Ecológico Europeu, e quais os mecanismos que a Comissão pretende desenvolver para garantir uma transição justa e a manutenção dos postos de trabalho, nos diferentes setores, que poderão ser atingidos.

“O Pacto Ecológico Europeu pretende, por um lado, impulsionar uma transição para uma economia limpa e circular, assente na utilização eficiente dos recursos, na restauração da biodiversidade e na redução da poluição. Por outro lado, ainda não é claro como esta aplicação será financiada nas regiões ultraperiféricas, de maneira a que se possa assegurar uma transição justa e inclusiva”

A eurodeputada aponta que “é importante compreender como é que a Comissão Europeia pretende efetivar esta transição e como irá ajudar as regiões ultraperiféricas. Sabemos que será dada uma especial atenção a estas regiões, mas ainda não sabemos como isso se concretizará efetivamente. Precisamos de clareza e é necessário dar voz a estas matérias, para que ninguém seja deixado para trás nesta transição, nem que o desemprego, cada vez mais acentuado pela crise que estamos a atravessar, seja afetado”.

Na comunicação da Comissão Europeia de março de 2020, intitulada de “Uma parceria estratégica, reforçada e renovada com as regiões ultraperiféricas (RUP) da UE”, a Comissão compromete-se a “prestar especial atenção às regiões ultraperiféricas, tendo em conta a sua vulnerabilidade às alterações climáticas e às catástrofes naturais”.

Foi neste sentido que a eurodeputada focou duas questões, nomeadamente “que medidas concretas tenciona a Comissão Europeia desenvolver, no sentido de prestar auxílio às RUP no âmbito da aplicação do Pacto Ecológico Europeu” e “que mecanismos irá desenvolver a Comissão Europeia para garantir que os postos de trabalho nos diferentes setores não são afetados no contexto da transição ecológica”.

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