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A eurodeputada Sara Cerdas foi eleita por unanimidade para o cargo de vice-presidente da Comissão Especial do Cancro no Parlamento Europeu.

O desígnio é que a Europa assuma a liderança na luta contra o cancro, um objetivo que Sara Cerdas assume como seu e encara com expectativa. “Espero que nesta comissão especial possamos encontrar estratégias concretas para reduzir os fatores de risco determinantes para o desenvolvimento da doença oncológica, através de uma aposta na prevenção primordial e primária, pois são estas as formas possíveis para criar maiores ganhos em saúde e poder fazer a diferença no bem-estar e na vida das pessoas.”

A Comissão Especial do Cancro tem um mandato de 12 meses para definir os objetivos e prioridades políticas do Parlamento Europeu e um plano europeu de luta contra o cancro, a fim de apoiar os Estados-Membros na melhoria da prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e prestação de cuidados.

O Cancro é uma das prioridades políticas da Comissão Europeia e da presidência portuguesa em 2021 no âmbito da saúde. A eurodeputada tem assumido esta matéria também como uma prioridade. Atualmente, encontra-se a trabalhar no programa europeu da saúde EU4Health e preside o Grupo de Trabalho em Saúde no Parlamento Europeu.

Em junho, o Parlamento Europeu aprovou a criação de três comissões especiais: cancro, desinformação e inteligência artificial. Foi ainda aprovado uma subcomissão dos assuntos fiscais e uma comissão de inquérito sobre a proteção dos animais durante o transporte. O trabalho destas Comissões inicia-se esta semana.

Sara Cerdas debateu hoje, no Parlamento Europeu, com um conjunto de especialistas na área da saúde, sobre como as farmacêuticas estão a incorporar os grupos de risco nos ensaios clínicos da vacina COVID-19, e como estão a lidar com o fator imunidade, nomeadamente se as pessoas que já contraíram a infeção irão precisar de ser imunizadas por vacina. “Estes dados são de extrema importância para percebermos a quantidade de doses necessárias”, alertou.


Durante a sua intervenção, a eurodeputada visou ainda apurar o ponto de situação dos ensaios clínicos realizados dentro e fora da UE. No caso dos testes conduzidos em países terceiros, se algum provar a sua efetividade, como será assegurada a sua introdução na UE e os padrões de qualidade nos ensaios clínicos, inquiriu Sara Cerdas.

Em resposta às questões colocadas, Dr. Fergus Sweeney, da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), afirmou que neste momento existe um número alargado de vacinas e tratamentos a serem testados na União Europeia, seguindo as regras práticas clínicas e os padrões éticos na legislação europeia e acordada internacionalmente. Dispõem de mecanismos que permitam agilizar a troca de informação entre todos os intervenientes.

Por sua vez, Dr. Sidney Wong, diretor-médico dos Médicos Sem Fronteiras, indicou que antes de iniciar os testes em grupos de risco, será necessário ter a vacina funcional nas pessoas saudáveis, no sentido de não colocar os mais vulneráveis em risco. Relativamente à imunidade, apenas referiu que a evidência para reinfeção, de momento, apresenta números extremamente baixos.

O Parlamento Europeu reuniu-se esta manhã, numa audição conjunta entre a Comissão da Saúde Pública, Segurança Alimentar e Ambiente (ENVI) e a Comissão da Indústria, Investigação e Energia (ITRE), para debater a nova vacina, em específico como será garantido o acesso aos cidadãos da União Europeia, os ensaios clínicos, os desafios da produção e distribuição.

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