top of page

​Últimas Notícias

Sara Cerdas foi hoje a porta-voz e negociadora pelo grupo dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu, para uma resolução sobre a coordenação das avaliações sanitárias e restrições de viagem no espaço Schengen. Durante o debate, defendeu a criação de uma “União para a Saúde Europeia”, que assente numa “gestão efetiva, coordenada e partilhada”.


A eurodeputada teceu críticas às forma como os Estados-Membros geriram a pandemia, considerando que “apesar dos esforços das instituições europeias, assistimos a uma verdadeira falta de coordenação entre os Estados-Membros” e apelou a uma abordagem comum e transversal em matéria de avaliações sanitárias e medidas de circulação, de forma a permitir por parte dos cidadãos uma “melhor perceção e adesão às medidas” e a assegurar “confiança nas suas autoridades aos mais diversos níveis”.

“A Comissão, com o parecer do Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC) deve promover com os Estados-Membros uma metodologia comum de recolha de dados, com a uniformização das definições de caso e de morte por COVID-19. Só assim, conseguiremos harmonizar a avaliação do risco epidemiológico em toda a União. Urge elaborar um quadro comum de medidas de saúde pública a adotar pelas autoridades públicas perante os diferentes níveis de risco, permitindo assim uma melhor percepção e adesão por parte dos cidadãos”, afirmou durante o debate. 

Sara Cerdas considera que “apenas com uma coordenação efetiva poderemos assegurar um mercado único eficiente e resiliente, que garanta a disponibilidade de produtos em toda a UE e a todos os seus cidadãos”. 

O Parlamento Europeu votará na quinta feira uma resolução sobre este assunto.

Sara Cerdas foi hoje nomeada negociadora, pelo grupo dos socialistas e democratas no Parlamento Europeu, para uma Proposta de Resolução sobre a coordenação da UE nas avaliações em saúde, classificação de risco e as consequências para o espaço a Schengen e o mercado único europeu, que estará em cima da mesa na próxima semana em debate na sessão plenária em Bruxelas.


A eurodeputada considera que neste momento “é importante adotar uma metodologia comum, transversal a todos os Estados-Membros, que permita uma maior coordenação. É determinante que se usem critérios compartilhados para qualificar o mapeamento de risco com códigos de cores comuns, que se estabeleçam referências comuns para a tomada de decisões de saúde pública”. Sara Cerdas considera ainda que “é urgente desenvolver mecanismos para facilitar decisões coordenadas sobre os controles de fronteira e, se necessário, sobre as restrições de movimentos entre certas regiões europeias, e claro que se continue a trabalhar de forma coordenada com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC) e a seguir as recomendações divulgadas”.

A proposta de resolução alerta para necessidade de uma gestão da pandemia de forma partilhada e coordenada entre os diferentes Estados-Membros. Salienta também a importância de tranquilizar os cidadãos, disponibilizando informação clara quanto à coerência das medidas tomadas de um Estado-Membro para outro, recordando neste contexto que a liberdade de circulação dos cidadãos na UE é um direito fundamental e que deve ser assegurado.

A resolução será debatida e adotada em plenário do Parlamento Europeu na próxima semana.

A eurodeputada Sara Cerdas questionou esta tarde a Comissão Europeia sobre como será garantida a segurança da vacina COVID-19 para os diferentes grupos de risco e que prioridades serão definidas para a sua distribuição.

Durante a intervenção, Sara Cerdas inquiriu a Comissão especificamente sobre “como estão os grupos de risco a ser considerados nos ensaios clínicos e como é garantida a segurança destes? Após ser descoberta a vacina, como será realizada a sua priorização?”. Sara Cerdas tentou ainda compreender se a Comissão está a trabalhar com os Estados-Membros nesse sentido, nomeadamente se haverá um quadro de priorização da União Europeia ou apenas uma recomendação aos Estados-Membros.


A questão surgiu durante a Comissão ENVI, que lida com os assuntos da saúde, numa troca de pontos de vista com a Comissão Europeia sobre a estratégia de vacinação da União Europeia, incluindo o ponto de situação sobre o Acordo de Compra Antecipada de Vacinas.


Sandra Gallina, em representação da Comissão, referiu que a vacina será distribuída proporcionalmente pelos cidadãos e que serão priorizados os profissionais de saúde e as pessoas com mais de 65 anos de idade, mas que esta decisão será da responsabilidade de cada Estado-Membro.


Sara Cerdas explica que a sua intervenção foi no sentido de compreender se a Comissão Europeia está a acompanhar esta temática que considera ser a base para uma boa e correta definição da estratégia na atribuição da vacina.

bottom of page