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No seguimento do debate sobre a luta contra a desinformação e o impacto na liberdade expressão, que decorreu esta manhã no Parlamento Europeu, Sara Cerdas apelou à Comissão Europeia e às demais instituições europeias e nacionais para uma maior cooperação e desenvolvimento de mais e melhores mecanismos no controle da qualidade e veracidade do que é publicado online.


A eurodeputada assume que a assimilação de informação não validada pode mesmo “levar a tomadas de decisões erradas ou enviesadas pela falta de evidência científica”, pelo que devem ser reunidos esforços entre instituições, Estados-Membros e cidadãos para combater esta crise digital.


A presidente do grupo de trabalho em saúde no Parlamento Europeu, assume que este excesso de informação não científica e muitas vezes contraditória pode “fazer com que as pessoas se sintam ansiosas, deprimidas, sobrecarregadas, emocionalmente exaustas e incapazes de intender e assimilar informações importantes”, algo que requer prevenção e atuação. A eurodeputada acredita que apenas com melhores mecanismos será possível garantir “maior evidência científica nos processos de tomada de decisão, mas também que a informação credível e validada pelo processo científico chegue a todos cidadãos”.


Este debate sobre a luta contra a desinformação surge após a vice-presidente da Comissão Europeia, com a pasta dos Valores e Transparência, Vera Jourová, ter afirmado em público, na semana passada, que dispõe de provas suficientes de que a China e a Rússia têm causado desinformação na União Europeia sobre surto o COVID-19, intitulando a desinformação como uma “ameaça híbrida”.

O Parlamento Europeu debate hoje uma resolução conjunta sobre o “turismo e transporte em 2020 e mais além”, com medidas detalhadas para apoiar este setor que sofre graves repercussões com a crise do COVID-19.


A eurodeputada Sara Cerdas está confiante que estas novas medidas vão apoiar a retoma do setor, e congratula-se por muitas das medidas defendidas por si e pelo seu grupo político estarem incluídas nesta mesma estratégia, que considera “concreta e que visa salvaguardar os trabalhadores e as pequenas e médias empresas. A resolução tem ainda em conta as especificidades das regiões ultraperiféricas, como a Madeira e os Açores, onde o turismo é um dos principais motores da economia, muito afetados por esta pandemia. O setor e estas regiões precisam de um forte sinal de solidariedade europeia, e esta resolução é um sinal disso”, refere.

As medidas apresentadas na resolução, que serão votadas amanhã em plenário, destacam a necessidade de dar financiamento e liquidez às empresas, apresenta planos concretos para a retoma do setor e define uma estratégia a longo prazo para ultrapassar esta crise.

“Temos de ter uma estratégia de curto, médio e longo prazo: a curto prazo, com o relançamento rápido do turismo europeu, salvaguardando todas as questões de higiene e segurança para todos os intervenientes, e por outro lado garantindo um acesso rápido aos fundos europeus para a recuperação do setor. A médio prazo, através de uma aposta na manutenção de medidas que conquistem a confiança dos cidadãos europeus. Por fim, a longo prazo, apostando numa verdadeira reconversão do setor, tendo em conta aos princípios do Pacto Ecológico Europeu e a transição digital.”

Sobre os fundos europeus Sara Cerdas alerta ainda que “é urgente a Comissão Europeia desbloquear os fundos para o setor, através de um processo de simplificação, quer seja através do programa SURE ou através do REACT-EU: Assistência de Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa. É imperativo agilizar o processo burocrático, e garantir que as empresas estão dotadas de capacidade financeira para atravessar este período de maior adversidade.”

Refere ainda a eurodeputada que “o grupo dos socialistas e democratas (S&D) no Parlamento Europeu teve uma voz ativa na elaboração desta resolução, com muitas das suas reivindicações incluídas, por exemplo a criação de um Fundo Europeu de Garantia de Viagem, que assegurará a liquidez financeira do setor de turismo e aviação. Também a defesa de uma certificação europeia de turismo, com padrões mínimos de saúde e higiene definidos para toda a União Europeia, de modo a restaurar a confiança dos consumidores no setor”, sobre algumas das medidas esplanadas nesta resolução.

A sessão plenária no Parlamento Europeu decorre até esta sexta-feira, dia 19 de junho.

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