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Sara Cerdas apela à criação de formas de incentivo à inovação e desenvolvimento sustentável no sector do turismo e transportes nas Regiões Ultraperiféricas (RUPs), de modo a garantir uma maior modernização e versatilidade ao sector. Considera que as regiões ultraperiféricas podem ser usadas estrategicamente, pela União Europeia, como potenciadoras de projetos-piloto neste âmbito.

A eurodeputada enviou as suas contribuições para o programa de trabalho da Comissão Europeia para o próximo ano, atualmente em discussão no Parlamento Europeu, ao seu grupo político, onde especificou estas prioridades e diretrizes políticas em relação às RUPs. “As regiões ultraperiféricas, devido às suas especificidades, e considerando a sua importância geoestratégica para a União Europeia, devem ser utilizadas na investigação e melhoria de novos projetos sustentáveis nos setores de turismo e transportes, de acordo com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu”, refere a eurodeputada. “O investimento a longo prazo nos setores de turismo e transporte é crucial para incentivar a inovação nas regiões ultraperiféricas, a fim de fornecer uma base sustentável para o desenvolvimento socioeconómico. São um local privilegiado para a aplicabilidade de projetos experimentais-piloto nestes sectores”, acrescenta. Neste sentido, Sara Cerdas considera que a Comissão Europeia deve trabalhar num programa específico para o setor de turismo, a fim de garantir uma transição justa e sustentável, permitindo que o setor se adapte de acordo com o pacto ecológico europeu. Todos os anos, a Comissão Europeia adota um programa de trabalho onde define as suas principais iniciativas para o próximo ano, refletindo igualmente as principais prioridades do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu. O Programa de Trabalho da Comissão informa as instituições e empresas, os cidadãos europeus e a sociedade em geral quanto às orientações e prioridades políticas. Neste momento, os grupos políticos devem enviar as suas contribuições, no sentido de integrar as suas prioridades neste mesmo programa. A apresentação do programa da Comissão deverá decorrer em setembro e a votação em sessão plenária, no Parlamento Europeu, em dezembro, salvo indicações contrárias.

Sara Cerdas esteve reunida esta manhã, durante a Comissão de Saúde Pública, Segurança Alimentar e Ambiente (ENVI), com a Dra. Andrea Ammon, Diretora do Centro Europeu do Controlo de Doenças (ECDC em inglês), para uma troca de pontos de vista sobre a resposta da União Europeia à pandemia COVID-19.

A eurodeputada questionou a Dra. Andrea Ammon em relação às ameaças na União Europeia, além do COVID-19, nomeadamente quanto a um possível aparecimento de novos surtos. A dedicação quase total dos serviços na resposta ao COVID-19 poderá levar a uma falha na vigilância de outras doenças transmissíveis e colocar em maior risco a população, sendo esta uma preocupação para a madeirense. “Vivemos num momento em que as pessoas têm medo de sair de casa e utilizar os serviços de saúde. Isso irá traduzir-se em piores resultados em saúde. Uma das consequências deste medo é a redução da vacinação entre os cidadãos. A continuidade da vigilância de surtos deverá ser garantida”, alertou durante a sua intervenção. Em concreto, questionou “qual o plano do ECDC para garantir uma vacinação, de modo a não surgirem novos clusters de indivíduos, jovens, crianças, que não estejam a ser vacinados.” Segundo Sara Cerdas, “este é um problema a ter em conta, pois não precisamos de um novo surto, como já é o caso do sarampo que está a circular na União Europeia. O importante aqui é perceber se esta instituição está atenta a outros surtos e se está preparada para responder eficazmente aos mesmos”. Em resposta à questão, a diretora do ECDC informou que a vacinação é um problema também partilhado pela instituição. Apesar de poucos países terem suspendido a vacinação, nota que em alguns países a cobertura vacinal tem descido. Não obstante, Andrea Ammon afirmou que os sistemas de vigilância e alerta estão garantidos e que o ECDC está atento a possíveis ameaças à saúde pública. Ainda durante a sua intervenção, a eurodeputada questionou qual o envolvimento desta instituição na coordenação entre os Estados-Membros no levantamento das medidas restritivas ao surto de COVID-19.

Sara Cerdas considera que o ECDC tem tido um papel importante na proteção da saúde pública, na defesa da segurança da população quanto às doenças transmissíveis. Com a crise do COVID-19, tornou-se clara a importância na gestão deste surto com outras organizações e com Estados-Membros, trabalho esse que espera que continue em estreita coordenação com o Parlamento Europeu agora com o surgimento das primeiras medidas de desconfinamento.

O Concurso Europe Calling, iniciativa do gabinete da Deputada ao Parlamento Europeu Sara Cerdas, em parceria com o Europe Direct Madeira e com a Secretaria Regional da Educação, Ciência e Tecnologia - Direção Regional da Juventude, retoma com um novo prazo para a entrega dos trabalhos.

O concurso estava suspenso devido às circunstâncias advenientes do COVID-19, e pelo facto de não haver uma data prevista para o reinício das aulas. Porém, e porque algumas escolas já tinham trabalhos concluídos, a continuidade do mesmo foi assegurada num novo formato de organização. Os alunos têm até ao dia 30 de junho para concretizar os vídeos com o tema “Uso de Plástico e Proteção Ambiental”, sendo os resultados divulgados pela organização no dia 15 de julho com recurso aos meios digitais. Sara Cerdas considera que “o cancelamento do concurso seria um dissabor para aqueles alunos que já idealizaram os seus trabalhos, e há até quem já os tenha concluído.” A eurodeputada reforça a importância da iniciativa como “uma forma de fazer cumprir os valores Europeus, numa altura em que importa, mais do que nunca, falar sobre a importância de uma recuperação económica que não fique presa às velhas e poluentes tecnologias. Estamos perante uma crise de saúde pública, mas a crise ambiental não está parada. É importante relembrar, com base no pacto ecológico europeu, que o futuro da Europa passa por uma estratégia de crescimento aliada à sustentabilidade”. Segundo a eurodeputada, a Secretaria Regional da Educação e a Europe Direct Madeira têm sido parceiros fundamentais no trabalho logístico de preparação e agilização do concurso com as escolas, apoio aos professores e alunos. Marco Teles, da Europe Direct Madeira, salienta dois elementos sobre esta decisão, nomeadamente “em primeiro lugar, a constatação que as escolas souberam contornar as dificuldades e adaptar-se às atuais circunstâncias (difíceis) que vivemos. A continuidade deste concurso prova isso mesmo; e em segundo lugar, percebermos que, apesar de estarmos concentrados na luta contra a COVID19, o mundo não parou, nem os restantes problemas desapareceram. A crise climática é uma luta que não está concluída e por isso mesmo, devemos manter os jovens focados nos importantes desafios ambientais que o futuro nos reserva”. O concurso Europe Calling é dirigido às escolas com ensino secundário da Região Autónoma da Madeira, detentoras de um Clube Europeu ou similar. Os alunos têm o desafio de realizar um vídeo publicitário, subordinado a uma temática anual, este ano sobre o ‘Uso de plásticos e proteção ambiental’ e o prémio consiste numa viagem e visita ao Parlamento Europeu, em Bruxelas. A cerimónia de divulgação dos resultados e entrega dos prémios, entretanto adiada, estava prevista para o dia de hoje (29 de abril).

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