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Sara Cerdas foi indicada pelo grupo socialista no Parlamento Europeu para acompanhar o relatório sobre escassez de medicamentos na União Europeia, no âmbito da Comissão de Transportes, onde serão definidas diretrizes sobre como lidar com este problema emergente.

A eurodeputada está comprometida em garantir que o relatório salvaguarda os interesses das regiões ultraperiféricas e dos países que estão fora da plataforma continental, particularmente na igualdade ao acesso e distribuição de medicamentos.


No que compete ao setor dos transportes, considera que este relatório deve priorizar o “desenvolvimento de novos mecanismos que garantam o transporte rápido e seguro de medicamentos”. “Esta crise demonstrou a importância de desenvolver um plano de contingência que garanta o transporte de medicamentos sempre que o setor de transportes seja afetado, incluindo o reforço dos corredores verdes nestas situações.”


A eurodeputada, que também é presidente do grupo de trabalho do Parlamento Europeu em Saúde, considera que “a escassez de medicamentos tem sido um problema crescente na União Europeia. A crise do surto de COVID-19 trouxe à tona o problema da escassez de medicamentos, colocando em risco a continuidade do fornecimento de fármacos essenciais para a gestão da saúde dos utentes, assim como deixou em cima da mesa a dimensão geopolítica destas carências, ou seja, a dependência de outros países terceiros, para a produção de muitos princípios ativos e medicamentos. A disponibilidade e o acesso a novos medicamentos, que muito frequentemente acarretam elevados encargos para o doente e para os sistemas de saúde, têm sido um dos tópicos centrais nos debates políticos.”


Julga, por isso, “prioritário desenvolver um acordo com países terceiros produtores de medicamentos, para garantir o transporte de medicamentos, no sentido de superar quaisquer restrições que possam ocorrer, como no caso da pandemia de COVID-19”. Relembra que os medicamentos comercializados na União Europeia são de elevada qualidade e que o setor dos transportes é essencial para manter os padrões europeus em toda a União.


Sara Cerdas insta ainda à Comissão Europeia que coordene com os Estados-Membros uma estratégia de cooperação, a fim de melhorar a eficiência da cadeia de distribuição e estabelecer prioridades neste âmbito.

Sara Cerdas está empenhada em garantir que não existem cortes na política de coesão, em particular nas Regiões Ultraperiféricas, tendo em conta o papel vital que estes fundos têm para a redução das iniquidades económicas, sociais, no emprego e na acessibilidade a oportunidades, e territoriais, no âmbito do próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP).

Esta semana, durante a sessão plenária no Parlamento Europeu, a eurodeputada socialista reiterou que “o Quadro Financeiro Plurianual (QFP), que irá vigorar entre 2021 e 2027, deverá ter em atenção as políticas de desenvolvimento regional, salvaguardando os princípios defendidos pela Política de Coesão e tendo em atenção, de igual forma, a regime de exceção previsto para a defesa dos interesses das Regiões Ultraperiféricas, que desempenham um papel fundamental na União Europeia”.

A sessão plenária no Parlamento Europeu foi focada no debate e votação sobre o plano de contingência para o QFP. Face aos atrasos constantes na apresentação da proposta por parte da Comissão Europeia, Sara Cerdas considera “fundamental” a aplicação deste plano de contingência “para o caso de não se chegar a um acordo para a entrada em vigor do novo QFP a 1 de janeiro de 2021”.


“O novo plano de contingência é uma resposta do Parlamento Europeu para transmitir segurança aos cidadãos europeus, mas é também um mecanismo para dar resposta imediata às consequências sociais e económicas provocadas pelo surto de COVID-19. Este plano provisório revela-se um instrumento essencial que vem também contribuir para a recuperação económica dos Estados Membros e das suas regiões”, refere.


A Comissão Europeia anunciou que irá apresentar brevemente a proposta revista do Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027, acompanhada de um instrumento de recuperação para fazer face às consequências da crise provocadas pelo COVID-19. O plano de contingência será votado esta sexta feira no Parlamento Europeu.

Sara Cerdas alertou a Comissão Europeia para a necessidade de adotar medidas específicas para as Regiões Ultraperiféricas, que visem apoiar o relançamento do setor do Turismo e Transportes e ao mesmo tempo garantir a proteção dos seus habitantes e turistas. A intervenção ocorreu esta tarde, durante a Comissão TRAN – Turismo e Transportes, no Parlamento Europeu.

“O setor dos transportes e turismo são dos mais afetados pela pandemia do COVID-19, com sérias perdas económicas para todos os envolvidos, de forma direta e indireta. Nas regiões ultraperiféricas, o turismo representa uma parte significativa do PIB. Dadas as suas especificidades, é importante relançar de forma urgente o setor do turismo nestas regiões, mas com importantes precauções para não superlotar os seus sistemas de saúde, que estão mais distantes da plataforma continental da União Europeia.”

O foco da eurodeputada foi reforçar que, perante estas novas medidas de desconfinamento no setor dos transportes e turismo, é preciso estar em alerta para o caso de haver uma superlotação dos sistemas de saúde destas regiões, pois devido às suas especificidades precisam de uma atenção ao nível europeu.

“É fundamental a Comissão Europeia desenvolver mecanismos para apoiar o relançamento dos setores de turismo e transporte nas regiões ultraperiféricas, garantindo a proteção dos seus habitantes e turistas”, alertou a eurodeputada, no decorrer da Comissão parlamentar.

Sara Cerdas advertiu ainda a Comissão Europeia para a necessidade de trabalhar em estreita articulação e colaboração com os Estados-Membros e com o poder local, nas medidas a serem desenvolvidas para o desconfinamento, em especial com os países que têm regiões ultraperiféricas.

Durante esta reunião, a Comissão Europeia apresentou novas medidas de alívio ao setor. Com a elevação das fronteiras, a madeirense está atenta às diretrizes da Comissão Europeia sobre a saúde e segurança no setor turístico.

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