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Sara Cerdas foi nomeada relatora do regulamento europeu que visa rever as normas de desempenho em matéria de emissões de dióxido de carbono - CO2 - dos automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros novos. O regulamento tem como objetivo tornar o transporte rodoviário mais limpo e cumprir a meta de redução das emissões de gases com efeito de estufa da União Europeia (UE) em, pelo menos, 55%, até 2030.

A nova redação do regulamento irá transformar o setor dos transportes, em específico os automóveis, o que representa “uma grande responsabilidade”, assume Sara Cerdas, “na defesa das diferentes especificidades nacionais e regionais, como é o caso nas Regiões Ultraperiféricas em termos de orografia”.


“Se queremos que haja uma transição justa e a descarbonização do setor dos transportes, que atualmente representa cerca de 1/4 das emissões totais de Gases com Efeito de Estufa na UE, precisamos de ações concretas. Importa salvaguardar as questões específicas das Regiões Ultraperiféricas, em termos de financiamento e com o intuito de manter a coesão territorial e social, garantir preços acessíveis à aquisição de carros elétricos - provocado pelo aumento da competitividade no mercado - e aliviar as famílias com os custos dos combustíveis."


Sara Cerdas considera que este é “um momento histórico, que irá salvaguardar o futuro das próximas gerações” e aponta que “a redução do CO2 e as alternativas limpas não podem ser encaradas como um inimigo, devem ser aliadas no combate às alterações climáticas e à melhoria da nossa qualidade de vida e proteção do nosso planeta”.

As novas regras exigirão que os fabricantes reduzam as emissões de CO2 para os carros novos a entrar no mercado ao longo dos próximos anos, propondo-se uma data final em que cada carro a entrar no mercado seja nulo em emissões.


A Comissão Europeia apresentou em julho deste ano um pacote de 13 propostas legislativas, intitulado "Fit for 55", que inclui novos regulamentos e a revisão de existentes, para alcançar a meta de redução das emissões de Gases com Efeitos de Estufa, implementar o Pacto Ecológico Europeu e contribuir para os objetivos do Acordo de Paris.

O Parlamento Europeu avaliou ontem, em plenário, as medidas da União Europeia para o setor do turismo. Sara Cerdas usou da palavra para apelar à Comissão Europeia a criação de uma rubrica específica no orçamento a longo prazo da UE para o turismo, com vista a apoiar as empresas e trabalhadores deste setor.

“Precisamos de uma estratégia europeia para o turismo; de uma rubrica específica no orçamento a longo prazo da UE que dê estabilidade e sustentabilidade ao setor, para que os postos de trabalho sejam salvaguardados e que os desafios específicos das empresas, em particular as micro, pequenas e médias empresas, sejam celeremente ultrapassados”.


A eurodeputada do PS apontou que “a retoma do turismo neste verão foi positiva, mas não o suficiente para recuperar o que foi perdido” e que “o setor do turismo, em particular nas regiões que mais dependem deste, como a Região Autónoma da Madeira, uma região ultraperiférica” sofreram uma crise económica e social sem precedentes.


“Os trabalhadores que direta e indiretamente contribuem para o funcionamento deste setor foram os que mais sofreram as consequências. Com a vacinação a atingir uma cobertura de 80% na Europa e o certificado digital em funcionamento, urge potenciar uma recuperação focada na transição verde e digital.”


Os parlamentares pediram à Comissão Europeia que avalie as medidas adotadas para facilitar as viagens, incluindo o impacto do Certificado Digital COVID-19 e do selo de segurança, durante a época de verão de 2021, as dificuldades encontradas pelos Estados-Membros e pelos viajantes, entre outras questões relacionadas com os recursos para apoiar o ecossistema do turismo.

O Parlamento Europeu debateu esta tarde, em Estrasburgo, a nova Autoridade Europeia de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias (HERA) que visa assegurar uma abordagem coordenada da União Europeia para fazer face a futuras crises em saúde.

Sara Cerdas criticou a Comissão Europeia quanto à não inclusão do Parlamento Europeu na mesa de negociação da HERA, considerando que “além do precedente legislativo inaceitável”, os eurodeputados devem “estar envolvidos na melhoria da proposta apresentada” e ser “parte integrante, não como observador, mas como membro de pleno direito” neste processo.


Na intervenção em plenário, a eurodeputada do PS enalteceu a importância do papel do Parlamento na garantia de que esta Autoridade dispõe de “financiamento robusto, claramente definido e que não absorva a maior parte dos fundos do programa europeu para a saúde, o EU4Health; transparência na sua relação com o sector privado; abertura na sua relação com as associações de doentes; e proximidade na sua relação com os nossos cidadãos e os seus representantes”.


“A pandemia levou a União Europeia a iniciar um esforço sem precedentes em prol de uma verdadeira União Europeia para a Saúde. Este esforço inclui a criação da Autoridade Europeia de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias, que reforça a nossa capacidade de prevenir, detetar e responder atempadamente. Os objetivos a que todos nos propusemos só poderão ser alcançados se todos estivermos igualmente envolvidos e comprometidos na sua concretização. Depois de tudo o que foi alcançado, precisamos agora de concluir a construção da União Europeia para a Saúde com o mesmo espírito de colaboração inicial. Os europeus não aceitarão que seja de outra forma”, referiu.


No âmbito do pacote legislativo que visa reforçar a União Europeia contra futuras ameaças em saúde e que pretende tornar a União Europeia mais resiliente a futuras ameaças, será criada a HERA. Sara Cerdas, negociadora do regulamento relativo às ameaças transfronteiriças graves para a saúde, bem como do pacote recentemente aprovado, o EU4Health, tem tido um papel ativo na defesa de uma União Europeia mais coordenada e mais preparada para futuras ameaças em saúde.

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