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Sara Cerdas defendeu em plenário, no Parlamento Europeu em Estrasburgo, que “os Estados-Membros devem aproveitar os instrumentos da União Europeia, para a investigação e inovação, de modo a dotar os alunos e o corpo docente de competências que estejam adaptadas às reais necessidades do mundo laboral”.

A intervenção sucedeu no seguimento do último Roteiro Geração Madeira, na Ribeira Brava, onde constatou que as empresas na área da investigação e tecnologia deparam-se com desafios na capacitação e formação de recursos humanos, uma desvantagem que assumem ser corrente na região e que está presente no próprio sistema de ensino, que não dota os alunos de instrumentos para dar resposta às necessidades do mercado atual. “Tive recentemente a oportunidade de reunir com empresas ligadas à área da investigação e inovação da Madeira, uma região ultraperiférica, que diziam justamente que “as necessidades de hoje em dia, não são as mesmas do passado”, referiu.


A eurodeputada socialista demonstrou o seu ponto de vista em relação ao futuro crescimento e prosperidade da Europa para continuar a ser um líder no domínio da investigação e inovação, e reforçou a importância do programa Horizonte Europa como um meio para atingir esse objetivo, defendendo “que o programa Horizonte Europa seja usado e potenciado por parte dos Estados-Membros de forma a apostar numa verdadeira transformação curricular e que se traduza em investigação pioneira e de excelência”.


O Horizonte Europa é o futuro programa-quadro de investigação e inovação da União Europeia para o período de 2021-2027, que integra o Quadro financeiro plurianual, atualmente em debate e negociação no Parlamento Europeu. “Estamos de momento a trabalhar no novo programa para a investigação e desenvolvimento, o Horizonte Europa.


Este programa irá formar os nossos jovens e dotá-los de competências para as mais diferentes áreas profissionais e a investigação. Contamos que essas competências sejam transmitidas por parte do sistema de ensino”, referiu.

Segundo a proposta da Comissão Europeia, o programa Horizonte Europa visa reforçar os setores científico e tecnológico da UE, a fim de fazer face aos grandes desafios globais. Deverá criar até 100 mil postos de trabalho nestas áreas, e disponibilizará no orçamento um aumento de 50% em relação ao anterior programa, o Horizonte 2020.

- Após o fim de semana na Madeira para a assinatura do protocolo do concurso Europe Calling e a terceira edição do Roteiro Geração Madeira, em Bruxelas para uma semana de trabalho de Comissões; - Destaco: debate na Comissão ENVI acerca da utilização do chumbo nos produtos reciclados e o debate sobre o novo plano da Comissão, o Plano Europeu de Combate ao Cancro; e a reunião de trabalho com a Dra. Andrea Ammon, directora da European Centre for Disease Prevention and Control - ECDC.


A eurodeputada socialista esteve hoje reunida com a diretora do Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (European Centre for Disease Prevention and Control - ECDC), Andrea Ammon, onde abordou a situação do Coronavírus.


Na reunião de trabalho foram discutidos os atuais meios disponíveis para a prevenção e controlo desta ameaça, bem como a importância e o papel decisivo que esta entidade tem na pesquisa, e a possível ação no controlo deste surto, para a saúde pública dos cidadãos europeus. Sara Cerdas destacou a “importância de um trabalho articulado entre as diferentes instituições europeias, que permita uma resposta atempada e eficaz para a prevenção e combate deste surto”.


A eurodeputada questionou a Comissão Europeia, no passado dia 21 de janeiro, sobre quais as medidas a implementar para atuar na prevenção da propagação e controlo do coronavírus em território europeu, e para a rápida deteção deste vírus nos diferentes Estados Membros. Na altura da questão, apenas 198 casos tinham sido identificados, todavia hoje sabe-se que o número já atingiu os 24.530 casos, com 493 vítimas mortais.


Na semana passada, na sessão plenária em Bruxelas, a presidente em exercício do Conselho Croata, Nikolina Brnjac, e a Comissária Europeia com a pasta da Saúde, Stella Kyriakides, informaram que a situação está a ser monitorizada em estreita cooperação com os Estados-Membros, autoridades, instituições, órgãos e entidades da UE e com organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde.


Sara Cerdas admite que “o objetivo, nesta fase, é facilitar a partilha de informações entre os setores relevantes, com base em contribuições de especialistas de todos os serviços da UE, a fim de obter um entendimento comum sobre a situação e os últimos desenvolvimentos”.


A prioridade da Comissão e do Parlamento Europeu consiste em garantir que é prestado todo o apoio necessário aos Estados-Membros. No caso da situação se agravar, serão consideradas todas as ferramentas para fortalecer o apoio aos Estados-Membros, inclusive com financiamento de emergência para apoiar a resposta ao surto e à pesquisa.

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