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Sara Cerdas defende a implementação de uma abordagem holística e credível pelas regiões da UE em resposta às emergências climáticas e à proteção da biodiversidade, como recomenda o novo programa de ação da UE para o ambiente até 2030, debatido esta tarde na sessão plenária do Parlamento Europeu.


O instrumento que guiará a União nos seus objetivos ambientais e climáticos na próxima década, com 2050 à vista, apresenta medidas de mitigação e adaptação, aborda a economia circular, a proteção e recuperação da biodiversidade e o objetivo de poluição zero. A eurodeputada do PS, na sua intervenção em plenário, apontou que esta abordagem da UE “terá também de considerar as especificidades das regiões europeias que têm pontos de partida diferentes, incluindo as regiões ultraperiféricas, como a Madeira e os Açores”, bem como “incluir o nível local no processo de tomada de decisão que ajudará a garantir a coesão territorial da União”.


“Ainda há muito por fazer em relação a esta matéria. Recentemente, no concelho de São Vicente, tivemos conhecimento de um atentado ambiental gravíssimo, onde foram encontradas várias toneladas de amianto num terreno de um estaleiro, uma fibra muito perigosa para a saúde das pessoas e para o ambiente. Os estudos de impacto ambiental de novos projetos são fulcrais para identificar os possíveis impactos de um determinado projeto na saúde das pessoas e no meio ambiente. É necessário garantir que há uma série de requisitos mínimos que são cumpridos, que as instituições percebem a real importância que estas questões têm para o nosso dia a dia, para o ambiente e para as pessoas”, refere em declarações. No que toca à questão energética, Sara Cerdas salienta ainda que “mais do que nunca, temos todos os sinais de que devemos diminuir a nossa dependência dos combustíveis fósseis e terminar os investimentos nos mesmos o mais rapidamente possível”, referindo-se à dependência da UE de gás russo.


O 8.º Programa de Ação da UE para 2030 em matéria de ambiente foi hoje debatido em plenário e à noite será votado pelos eurodeputados. Visa garantir a transição da União para a neutralidade climática e uma maior sustentabilidade nas políticas públicas europeias.



Sara Cerdas liderou uma missão do Parlamento Europeu ao Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças (ECDC), em Estocolmo, de 21 a 22 de fevereiro.

Sara Cerdas e Andrea Ammon, Diretora do ECDC

A eurodeputada defendeu na ocasião a importância de traduzir de forma eficaz “ciência em políticas”, mas também de informar a população através de uma linguagem clara sobre saúde e ciência. “A pandemia permitiu à população reconhecer a importância de protegermos a saúde pública e revelou o papel fulcral que o Centro Europeu de Prevenção e Controlo da Doença tem na vigilância epidemiológica e comunicação em saúde em situação de crise. Temos de continuar esse trabalho no que diz respeito à aplicação de políticas e na disseminação da evidência. Perante tudo o que correu bem e mal nesta pandemia, é nossa responsabilidade deixar o melhor legado possível para as gerações futuras, que muito certamente vão voltar a lidar com novas crises.”


A comitiva da Comissão de Saúde Pública e Segurança Alimentar (ENVI) do Parlamento Europeu presidida pela eurodeputada do PS, reuniu-se com a Diretora do ECDC, Dra. Andrea Ammon, com responsáveis das diferentes unidades da Agência e peritos, para discutir o seu trabalho no terreno, em especial no combate à pandemia COVID-19, e o seu importante papel na prevenção, preparação e resposta a futuras crises sanitárias.


Sara Cerdas reafirmou a importância de “parcerias estratégicas”, no sentido de fortalecer e criar novas sinergias entre as diferentes instituições, aos diferentes níveis, desde o europeu ao local e ao regional, melhorando desta forma o seu desempenho operacional no terreno.


Recentemente o Parlamento Europeu, a Comissão Europeia e o Conselho acordaram em reforçar as competências desta Agência, a fim de melhorar os mecanismos da UE para prevenir e gerir futuras crises sanitárias. A missão contribuiu para a discussão da proposta legislativa em curso, no âmbito do pacote legislativo da União Europeia para a Saúde, da qual a eurodeputada madeirense é uma das negociadoras.


O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças é uma agência da União Europeia que visa identificar as ameaças para a saúde atuais e futuras, através da vigilância, inteligência epidémica, aconselhamento científico, microbiologia, preparação e resposta, entre um amplo espectro de atividades que fortalecem as defesas da Europa contra as doenças infecciosas. Durante a pandemia COVID-19 o ECDC comprovou mais uma vez o seu prestígio, através da monitorização, disponibilização de informações e apoio aos Estados-Membros, tal como tem efetuado noutros campos de ação, como no combate à resistência antimicrobiana e no HIV.


Os eurodeputados aprovaram hoje a posição do Parlamento Europeu sobre o Plano Europeu de Combate ao Cancro. Com 652 votos a favor, 15 contra e 27 de abstenção, os eurodeputados expressaram a necessidade de envidar mais esforços para prevenir e tratar esta doença.

A Comissão Especial de Combate ao Cancro, que teve a duração total de 15 meses, e da qual Sara Cerdas foi vice-presidente, trabalhou intensamente para reforçar a abordagem em cada uma das principais fases da doença - prevenção, diagnóstico, tratamento e vida do doente e do sobrevivente de cancro - e para formular as recomendações necessárias para uma ação conjunta, a fim de combater este flagelo e identificar ações em termos de políticas da UE.


A eurodeputada do PS afirma que este é um relatório ambicioso, baseado na melhor evidência científica, que permitirá “impedir que o cancro continue a ser uma fatalidade na UE”. Na sua intervenção em plenário, na terça feira, referiu que o plano apresenta respostas para “os doentes, cujo acesso ao diagnóstico atempado e aos tratamentos adequados é determinante para a sua sobrevivência, estejam em Estrasburgo, em Bruxelas, ou na Madeira, uma Região Ultraperiférica; os colegas profissionais de saúde, que querem prestar aos doentes os melhores cuidados possíveis; os investigadores, que aguardam por melhores dados para promoverem mais e melhores estudos e encontrarem as respostas necessárias; às famílias e os cuidadores, que todos os dias lutam para garantirem a qualidade de vida dos seus; os sobreviventes, que pretendem avançar com uma vida normal, sem qualquer condicionamento económico ou social, garantida pelo direito ao esquecimento; E, finalmente, os cidadãos, dos mais velhos às mais novas gerações, incluindo as suas organizações, que contam connosco, os seus representantes, para ajudarmos a melhorar e salvar vidas”.


A Comissão Especial de Combate ao Cancro foi criada pelo Parlamento Europeu em junho de 2020 e terminou em 23 de dezembro de 2021. Esta comissão especial organizou uma série de audições públicas, reuniões externas com organizações e peritos internacionais, bem como analisou os impactos da pandemia de COVID-19 no combate ao cancro.

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