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Sara Cerdas esteve esta semana reunida com a Howl One, empresa madeirense especializada em cinotecnia e que está a estudar a utilização de cães como biossensores capazes de detetar indivíduos infectados com o vírus SARS-CoV-2.

No seguimento da reunião, a eurodeputada do PS enviou várias perguntas à Comissão Europeia para apurar como poderá a biodeteção por canídeos ser usada como recomendação para uma reabertura segura e coordenada, a nível europeu, complementando as outras medidas impostas no combate à pandemia, nomeadamente o novo certificado COVID-19.

Sara Cerdas considera que “esta metodologia poderá ser uma ferramenta complementar na reabertura segura de certas atividades, como o turismo e cultura, podendo ser usados em locais movimentados, tais como estádios e aeroportos, com vista a identificar precocemente indivíduos infectados, reduzindo assim novas cadeias de transmissão e prevenindo novos casos”.

Os resultados e a investigação até ao momento levada a cabo por esta e outras empresas “apresenta resultados encorajadores e que devem ser explorados”, refere. “Para além do baixo custo envolvido, existe uma rapidez e resultados visíveis. O combate à pandemia COVID-19 deve primar por uma aposta nas diversas ferramentas que temos disponíveis e na investigação de novas.”

Sara Cerdas aponta que a Madeira tem potencial para servir de incubadora e exemplo para outras regiões e países da União Europeia. “Sendo este um recurso que poderá ser complementar às medidas já implementadas e aumentar a segurança dos residentes e de quem nos visita, apelo ao Governo Regional da Madeira que dê continuidade à intenção, tal como anunciou há 2 meses, de colaborar nesta investigação. Não vale de nada dizer que irá dar início, mostrar vontade política publicamente, se depois não há concretização.”

A nova incubadora HERA, a futura Autoridade Europeia da Saúde, que visa detetar novas variantes da COVID-19 (entre outras prioridades), poderá inclusive “impulsionar a investigação e o desenvolvimento de novas metodologias de diagnóstico, incluindo o uso de canídeos”. A eurodeputada tentou esclarecer ainda junto da Comissão Europeia como pretende regular o uso de canídeos na biodeteção de outras patologias, no sentido de permitir o seu uso homogéneo.

Sara Cerdas alertou esta tarde o Comissário Europeu com a pasta do Turismo, Thierry Breton, numa audição na Comissão de Transportes e Turismo (TRAN) do Parlamento Europeu, para a necessidade de desenvolver um roteiro para o turismo sustentável, no âmbito da Estratégia Industrial, que “contenha medidas inovadoras de forma a que haja uma redução da pegada climática e ambiental e que continue a incentivar os investimentos no turismo sustentável, seguindo aqueles que são os exemplos das iniciativas do Parlamento e do Conselho pela Presidência Portuguesa”.


Apesar do setor do turismo ter sido integrado pela primeira vez na estratégia industrial da União Europeia, a eurodeputada do PS apelou à Comissão Europeia para “fazer do turismo uma prioridade” tendo em conta o peso que tem para muitas regiões da UE e para a boa recuperação do setor.


Na sua intervenção, apontou que a Comissão deve incorporar “a conservação da biodiversidade, de forma a promover sinergias entre as atividades humanas e a preservação da natureza” e, neste sentido, questionou “qual será a atenção especial que será dada a regiões com especificidades, tais como as Regiões Ultraperiféricas, que foram aliás das regiões mais afetadas e onde o turismo tem um peso considerável para o seu desenvolvimento económico”.


Sara Cerdas considera que é necessário respostas, apoios financeiros e ações concretas para o setor do turismo. No Parlamento Europeu tem alertado por diversas vezes para a importância de priorizar o turismo e defendido a criação de uma União Europeia para o Turismo, através de uma standardização de procedimentos e de protocolos comuns transversais ao sector do turismo, assim como uma linha de financiamento específica para o mesmo.


Segundo os dados de 2019 disponibilizados pela Comissão Europeia, o turismo contribui em 9,5% para o total do PIB da União Europeia, representa 11,2% do emprego e engloba cerca de 3 milhões de negócios, 90% dos quais são pequenas e médias empresas. Um dia antes da Organização Mundial da Saúde declarar a COVID-19 como pandemia, a Comissão tinha apresentado as bases de uma estratégia industrial destinada a apoiar a dupla transição para uma economia digital e ecológica. Os eurodeputados reuniram-se na Comissão TRAN para debater o impacto do Turismo e da pandemia nesta estratégia.


Esta semana o Parlamento Europeu debateu como poderá inverter as tendências demográficas nas regiões da União Europeia utilizando os instrumentos da política de coesão. Sara Cerdas considera que as atuais tendências demográficas que se observam na União Europeia constituem um problema a diferentes níveis e que é urgente envidar esforços para inverter e criar condições para combater este fenómeno. “Tendo em vista a fixação das populações em regiões de baixa densidade populacional, é preciso desenvolver soluções que promovam a atração e retenção das populações, em especial dos jovens. Precisamos de uma estratégia adequada para o desenvolvimento destas regiões, que proporcionem oportunidades, boas acessibilidades, acesso a serviços, empregabilidade, oferta formativa e educacional”.

A eurodeputada do PS aponta que as autoridades regionais devem poder utilizar recursos, nomeadamente os instrumentos da política de coesão, para melhorar os serviços e infraestruturas, a fim de incentivar o emp


reendedorismo e atrair trabalhadores jovens e qualificados. “A política de coesão é fundamental para alavancar projetos ao nível local e regional, aliados aos objetivos climáticos e digitais da União, que tenham como fim garantir oportunidades iguais em todas as regiões da União”, refere. O problema do despovoamento “deve ser visto de forma global, mas as ações deverão ser implementadas ao nível local, com especial atenção para as áreas em que o clima é mais adverso e em que o acesso aos serviços é limitado ou inexistente, sem esquecer as especificidades dos territórios de baixa densidade populacional, assim como as Regiões Ultraperiféricas. Estas últimas sofrem duplamente com este fenómeno, quer seja com fluxos de migração internos, quer seja para com a placa continental.” O relatório apresentado apela à Comissão Europeia e aos Estados-membros para um “Acordo sobre a Demografia” e salienta que a UE já está a canalizar fundos para melhorar os serviços de saúde, educação, ligação à Internet e ajudar os setores mais afetados pela crise de saúde pública.


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