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A 8.ª edição do Roteiro Geração Madeira, iniciativa da Deputada ao Parlamento Europeu Sara Cerdas, decorre esta sexta-feira, no Porto Moniz, sob o tema “Envelhecimento Ativo e Saudável”.

Sara Cerdas irá reunir-se com a equipa do Gabinete de Apoio ao Idoso e com a Câmara Municipal do Porto Moniz, representada pelo Presidente do Município Emanuel Câmara, e na presença dos deputados à Assembleia Regional, Beto Mendes, e à Assembleia da República, Olavo Câmara. O objetivo é conhecer o trabalho que tem sido desenvolvido por este Gabinete e pelo Município, bem como identificar as dificuldades que enfrentam no seu dia a dia. A perspetiva europeia, nacional e regional dos presentes permitirá ainda compreender como as diferentes instâncias e decisores políticos podem atuar e interceder no sentido de facilitar e apoiar este tipo de iniciativas que visam o bem-estar e a qualidade de vida dos cidadãos.


A eurodeputada do PS irá ainda visitar as aulas de educação física promovidas pelo Gabinete de Apoio ao Idoso do Município do Porto Moniz que, após a interrupção por motivos de contenção da pandemia COVID-19, retomou com todas as condições de segurança e ao ar livre.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o conceito de envelhecimento ativo como o processo de otimização de oportunidades para a saúde, participação e segurança, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que envelhecem. Estima-se que a proporção de pessoas com mais de 65 anos poderá atingir os 30% da população da União Europeia em 2030, contra 10% em 1960.

O Parlamento Europeu deu luz verde, na semana passada, à nova Política de Coesão 2021-2027, após três anos de intensas negociações. No total serão alocados 330 mil milhões de euros para o denominado “pacote de coesão”.

Sara Cerdas enaltece a importância que esta política tem na promoção de um desenvolvimento harmonioso de todos os Estados-Membros e regiões da UE, em termos económicos, sociais e territoriais, contribuindo para a redução das disparidades entre os níveis de desenvolvimento das diversas regiões. Este “instrumento de solidariedade europeia” deve “apoiar as estratégias de desenvolvimento a nível local, regional e nacional, atendendo às especificidades das diferentes regiões, como as das regiões ultraperiféricas, e garantindo que não temos uma Europa a diferentes velocidades”.

A eurodeputada do PS aponta ainda a necessidade de modernizar e de adequar esta política aos novos desafios. “Apostar em mais flexibilidade e em menos burocracia no acesso aos fundos europeus, canalizar a Política de Coesão para projetos que contribuam para uma Europa mais inteligente, com aposta na digitalização e na criação de novos empregos; no crescimento sustentável, investindo na economia circular, na luta contra as alterações climáticas, na transição energética e nas energias renováveis. Urge igualmente uma aposta numa Europa mais social, concretizando o Pilar Europeu dos Direitos Sociais e uma Europa que não deixe ninguém para trás.”

“Este instrumento é e deve continuar a ser a principal política de investimentos na União Europeia, no emprego e no crescimento global, mas importa adaptar esta política aos novos tempos”, nomeadamente aos desafios verdes, digitais e sociais.

O denominado “pacote de coesão” compreende o objetivo de Cooperação Territorial Europeia (Interreg), o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e o Fundo de Coesão (FEDER-FC), bem como o Regulamento Disposições Comuns (CPR). Os três fundos vão apoiar a recuperação da pandemia da COVID-19, estabelecendo prioridades claras para a inovação e o combate às alterações climáticas.


O Parlamento Europeu aprovou hoje a Lei Europeia do Clima que visa alcançar a neutralidade climática até 2050, cumprindo o compromisso político do Pacto Ecológico Europeu. Sara Cerdas interveio no debate que antecedeu a votação para chamar atenção às especificidades das regiões mais remotas da UE, como é o caso das Regiões Ultraperiféricas.

No seu discurso em plenário a eurodeputada apontou que as regiões mais remotas e ultraperiféricas, como a Madeira e os Açores, devido às suas condições geográficas e demográficas, “têm dificuldades acrescidas” e que “estas mesmas características podem e devem ser usadas para tornar estas regiões como polos para projetos-piloto que irão alavancar a transição e ajudar a cumprir os objetivos delineados”.


O novo instrumento legislativo aprovado permitirá atingir os ambiciosos objetivos climáticos e transformará a Europa no primeiro continente neutro em emissões de carbono em 2050. Sara Cerdas apelou a uma maior ação, apontando que “não podemos explorar o planeta da forma como temos feito até agora, e quem pensar o contrário está muito enganado”.


“Hoje respondemos às reivindicações dos jovens, que são o nosso futuro, mas também a todos os cidadãos, pois estaremos a criar ambientes mais saudáveis e mais sustentáveis. Estão bem definidos os impactos que as alterações climáticas têm para a nossa saúde e bem estar, assim como as soluções para os mitigar. A evidência científica tem de apoiar a decisão política, de forma a estabelecermos metas realistas e mensuráveis.”


A Lei Europeia do Clima, já acordada informalmente com os Estados-membros em abril, um marco alcançado pela Presidência Portuguesa do Conselho da UE, aumenta a meta de redução de emissões da UE para 2030 de 40% para pelo menos 55%. Com a contribuição de novos sumidouros de carbono, esta redução pode subir para 57%. Adicionalmente, a lei tem em consideração a segurança jurídica e a previsibilidade para os cidadãos e empresas da UE planearem esta transição, bem como prevê a criação de um novo órgão científico independente para supervisionar este progresso.

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