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Sara Cerdas questionou esta tarde a diretora executiva (CEO) da Pfizer sobre qual a possibilidade de trabalhar em conjunto com Universidades e Centros de Investigação para acelerar a produção de vacinas contra a COVID-19 e a capacidade de armazenamento, numa audição pública aos CEOs das empresas farmacêuticas no Parlamento Europeu.

A eurodeputada do PS questionou “quais são as possibilidades de aumentar a produção em conjunto com Universidades e Centros de Investigação” e se essa hipótese está a ser equacionada, uma vez que os atrasos na produção têm impacto direto na gestão da pandemia e na recuperação económica e social.


Sara Cerdas questionou ainda sobre a capacidade de armazenamento da vacina Pfizer, dado que “algumas informações recentes mostram que não há muita perda de eficácia quando é armazenada a temperaturas superiores às inicialmente recomendadas”. Alerta para a importância que esta questão tem “na distribuição, especialmente para países de baixo e médio rendimento, onde o armazenamento em temperaturas mais baixas é muito mais difícil de obter”.


A CEO da Pfizer, Angela Hwang, agradeceu a pertinência das perguntas e afirmou que já foram enviados novos dados para os regulamentadores sobre o armazenamento das vacinas, que necessita apenas de -20ºC (congelação normal), contrariamente aos - 70ºC (ultracongelação) inicialmente indicados, o que facilitará o processo de distribuição e armazenamento da vacina por esta empresa.


O objetivo da audição foi compreender como aumentar a capacidade de produção da vacina contra a COVID-19 e otimizar a sua distribuição. A audição foi organizada pelas comissões parlamentares do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar (ENVI) e da Indústria, da Investigação e da Energia (INTRE) e contou ainda com a presença dos comissários europeus Stella Kyriakides, com a pasta da Saúde, e Thierry Breton, responsável pelo Mercado Interno.


Veja aqui a intervenção completa:


A eurodeputada do PS Madeira questionou a Comissão Europeia sobre como esta está a acompanhar a abordagem que as regiões ultraperiféricas (RUP) têm desenvolvido em matéria de biodiversidade e quais os mecanismos que pretende desenvolver para garantir a conservação das espécies e ecossistemas, nomeadamente em zonas classificadas como Património Mundial Natural da UNESCO, como é o caso da floresta Laurissilva.

“A proteção da biodiversidade deve estar no cerne das políticas europeias e na ação local. Sabemos que 80% do potencial europeu em biodiversidade encontra-se nas RUP e, por isso, deve ser dada uma especial atenção a estas regiões, tendo em conta o seu valor acrescentado para o desenvolvimento de futuros programas estratégicos, por exemplo em matéria de energias renováveis, bem como a importância que o seu património único representa para Europa e para o mundo, sem esquecer que muitos setores económicos nestas regiões dependem diretamente e indiretamente da biodiversidade.”


Sara Cerdas defende que a Comissão Europeia deve disponibilizar apoios específicos para a conservação da biodiversidade nas RUP, mas aponta que “cabe também aos governos destas regiões dar continuidade, preservar a biodiversidade e impulsionar projetos que tenham como escopo a preservação dos ecossistemas e das espécies endémicas”.

Para a eurodeputada a manutenção da biodiversidade só é possível com pessoas e projetos que cuidem das serras, protejam a floresta e trabalhem os campos. “Com o passar do tempo verificamos, em especial na costa norte da Madeira, que os terrenos e as serras são ocupados por plantas invasoras, colocando em causa a biodiversidade existente, a floresta Laurissilva, e inclusive o aumento do risco de incêndios. Precisamos de mecanismos que protejam o nosso ambiente, que passem por combater o despovoamento, atrair e fixar mais população nestes concelhos, e impulsionar atividades ligadas à agricultura sustentável e à natureza.”

Sara Cerdas, membro da Comissão de Saúde Pública, Segurança Alimentar e Ambiente, tem estado atenta às matérias que envolvem a sustentabilidade ambiental, em especial com a agenda regional a ser marcada pelas críticas ao projeto “Caminho das Ginjas – Paúl da Serra”, considerado por 9 Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) portuguesas um atentado ao património natural da Madeira.

Sara Cerdas promoveu na passada quinta feira um debate online sobre o futuro das políticas de juventude a nível regional, nacional e europeu, juntamente com o secretário-geral da Juventude Socialista, Miguel Costa Matos, e os Presidentes da JS-Madeira e JS-Açores, Olavo Câmara e Vílson Ponte Gomes, respectivamente.


A iniciativa fez parte da 6ª Edição do Roteiro Geração Madeira, destinada a ouvir e a receber contributos da população, “para melhorar o trabalho no Parlamento Europeu, mas também para divulgar o que a Europa faz e tem feito pelos seus cidadãos, nas mais diversas áreas”.


A estratégia da União Europeia para a juventude passa pela definição de prioridades e medidas para a cooperação entre Estados-Membros, instituições da UE e diversas organizações. “A nível europeu, a juventude é um domínio de competência nacional. O papel da União Europeia é o de apoiar, através dos seus programas e fundos”, entre eles o ERASMUS+ e o DiscoverEU.


Jovens socialistas definem 5 prioridades para o futuro das políticas de juventude


Sara Cerdas quer mais apoio europeu para o combate ao desemprego juvenil


A eurodeputada dirigiu, após o debate, uma pergunta à Comissão Europeia sobre como esta tenciona apoiar os Estados-Membros na criação de postos de trabalho dignos, de maneira a combater o desemprego juvenil que tende a ser cada vez maior.

“A crise provocada pela pandemia da COVID-19 agravou algumas dificuldades que os jovens enfrentam em toda a União Europeia, desde os salários baixos, taxas de desemprego elevadas e dificuldade em atingir a sua autonomia financeira. Ainda que a execução das políticas de juventude esteja sob alçada de cada Estado Membro, a UE desenvolve inúmeros projetos por forma a promover o envolvimento ativo dos jovens na visão europeia, a sua capacitação, desenvolvimento pessoal e cooperação internacional em todas as regiões do nosso continente. A Comissão Europeia deve aumentar o apoio e a cooperação com os Estados-Membros”, defende Sara Cerdas.


Assista aos melhores momentos do debate "O Futuro das Políticas de Juventude"


Debate completo aqui.

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