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Sara Cerdas aponta que o Ano Europeu da Juventude em 2022 não pode esquecer a integração dos jovens das regiões ultraperiféricas e deve dar especial atenção às suas necessidades, considerando que estão deslocados da plataforma continental e, em consequência, têm custos adicionais de deslocação, nomeadamente para integrarem iniciativas, conferências e eventos.

O lançamento do Ano Europeu da Juventude 2022 esteve esta semana em debate no Parlamento Europeu, onde foi discutido o resultado do último inquérito do Eurobarómetro aos jovens, publicado em setembro, que revela as suas principais prioridades: o combate à pobreza e às desigualdades sociais (43%), o combate às alterações climáticas e a proteção do ambiente (39%) e a criação de emprego (37%).


A eurodeputada do PS destaca que “deve ser dada especial atenção aos jovens provenientes das regiões ultraperiféricas, que muitas vezes são afetados de forma desigual, seja nos custos das viagens, na procura de casa ou no acesso a variadas ações educativas, mais presentes nas áreas urbanas. A juventude representa o futuro do projeto europeu e, por tal, devemos garantir a livre circulação potenciadora do aumento de conhecimentos e da partilha de culturas. Devemos fazê-lo sem deixar nenhum jovem para trás”.


Sara Cerdas aponta ainda a importância de reduzir as barreiras à educação no espaço europeu e a importância de banir os estágios não remunerados e a precariedade. “Na criação de um verdadeiro Espaço Europeu da Educação, hoje vemos que os estudos no estrangeiro são cada vez mais comuns, facilitados pelo programa Erasmus e, consequentemente, existe a necessidade de garantirmos o reconhecimento mútuo e automático de diplomas, qualificações e períodos de aprendizagem. Devemos também banir a prática de estágios não remunerados, que coloca os jovens em situações precárias e afeta de forma desigual aqueles provenientes de grupos sociais mais vulneráveis.”


A 15 de setembro de 2021, a Presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen anunciou, no discurso sobre o Estado da União, que 2022 seria o Ano Europeu da Juventude. O Ano Europeu da Juventude terá conferências e eventos, bem como campanhas de informação e promoção que visam envolver os jovens nas políticas e prioridades europeias.

Sara Cerdas, vice-presidente da Comissão Especial de Combate ao Cancro (BECA) do Parlamento Europeu, congratulou-se pela conclusão dos trabalhos desta comissão, que teve a duração de aproximadamente 15 meses, com a aprovação do relatório que define as prioridades políticas europeias nesta área.

"Esta semana, no Parlamento Europeu, tivemos finalmente a conclusão dos trabalhos da Comissão Especial de Combate ao Cancro (BECA), com a aprovação do relatório que verte a posição do Parlamento Europeu. Após mais de um ano de trabalho dedicado à elaboração do Plano Europeu de Combate ao Cancro, a auscultar especialistas das mais variadas áreas e a debater como poderíamos melhorar o plano, votamos hoje um relatório robusto, que tem em conta a melhor evidência científica disponível e focado sobretudo na prevenção", refere Sara Cerdas.


A eurodeputada destaca que "este relatório tem como objetivos trabalhar as questões da prevenção, do diagnóstico precoce, do tratamento adequado e da qualidade de vida para os doentes, famílias e cuidadores". Aponta a “importância do pedido para que exista legislação mais dirigida aos fatores de risco, dado que 30 a 50% das mortes por cancro poderão ser evitáveis. Demos passos importantes na prevenção da exposição a fatores de risco como o álcool, o tabaco, os produtos químicos, a radiação, a poluição do ar e em áreas como a nutrição, que precisarão de continuar a ser aprofundados".


Sara Cerdas refere ainda a importância da melhoria da acessibilidade ao tratamento: "Transversal a estes objetivos, e algo que foi uma bandeira do grupo dos socialistas e democratas (S&D) do qual o PS faz parte, foi melhorar a acessibilidade ao tratamento e aos cuidados de saúde oncológicos. Não é por estarmos na Madeira, fazermos parte de uma região ultraperiférica, afastados da placa continental, que as desigualdades poderão ser incrementadas. Trabalhamos de forma a reduzir estas desigualdades, estas iniquidades, para que a acessibilidade seja uma constante e uma realidade para os 27 Estados-Membros da União Europeia e para todas as suas regiões, por mais afastadas que estejam."


A eurodeputada termina com um apelo para que os Estados-Membros se empenhem agora na implementação deste plano. “Fizemos tudo o que está ao nosso alcance no Parlamento Europeu para garantir que temos as ferramentas necessárias ao nosso dispor, nomeadamente através dos 4 mil milhões de euros disponíveis para o Plano Europeu de Combate ao Cancro, e agora contamos com o envolvimento de todos os decisores nesta luta comum contra os 20 milhões de casos diagnosticados anualmente em todo o mundo”.


O plano hoje aprovado irá a Plenário em janeiro de 2022, onde será votado pelos restantes eurodeputados.

Sara Cerdas considera que o futuro Tratado Internacional sobre Pandemias deve tirar lições e não repetir os erros da pandemia provocada pela COVID-19.

A Comissão Europeia apresentou esta tarde, na Comissão de Saúde Pública, Segurança Alimentar e Ambiente, aos parlamentares, os resultados da Assembleia Mundial de Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), na qual os Estados-Membros chegaram a um consenso sobre a criação de um instrumento de negociação intergovernamental e os próximos passos para criar um Tratado Internacional sobre Pandemias.


“Existem muitas lições a retirar da pandemia COVID-19. Mas porque não será a última, precisamos de um novo quadro de saúde internacional mais forte, dentro da Organização Mundial de Saúde (OMS) como autoridade coordenadora em questões de saúde global. Precisamos de melhorar a deteção precoce, a prevenção e a resposta a quaisquer futuras pandemias”, referiu na sua interpelação à Comissão Europeia.


Sara Cerdas criticou a forma como a União Europeia tem lidado com a distribuição de vacinas nos países de baixo rendimento. “Enquanto em África apenas 7% da população adulta está vacinada, na União Europeia já estamos na fase de administrar a dose de reforço. Isto significa que a equidade e a acessibilidade devem preponderar neste futuro tratado. Temos de trabalhar e negociar para garantir o acesso universal e equitativo a materiais médicos e melhorar a distribuição de recursos”.


A eurodeputada questionou ainda se “será que já aprendemos as lições desta pandemia ou será que voltaremos a comprimir todos os recursos na UE e nos países de alto rendimento, deixando o resto do mundo a lutar sozinho e com o mínimo de recursos contra um eventual futuro surto”.


A reunião de três dias em Genebra da Assembleia Mundial de Saúde da OMS impulsionou os preparativos para o tratado internacional sobre preparação e resposta a pandemias. O novo tratado terá como objetivo preparar melhor o mundo para prevenir e enfrentar futuras pandemias e estabelecer uma coordenação global entre países e Organização Mundial da Saúde, uma vez que muitos sistemas de saúde revelaram estar insuficientemente preparados para lidar com a recente pandemia COVID-19.



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